PELA SEGUNDA VEZ

Brasil anuncia operação de emissão de título sustentável no mercado internacional

Por Redação - Em 20/06/2024 às 3:08 PM

Títulos Verdes, Títulos Sustentáveis Foto Freepik

A primeira emissão desse tipo ocorreu em novembro de 2023, levantando US$ 2 bilhões com uma remuneração de 6,50% ao ano para os papéis FOTO: Freepik

O Tesouro Nacional anunciou, nesta quinta-feira (20), o lançamento da segunda emissão de título sustentável em dólares no mercado internacional. Será realizada a emissão, no mercado norte-americano, de um novo benchmark de 7 anos, com vencimento em 2032. O objetivo da operação é reafirmar o compromisso da República com políticas sustentáveis, convergindo com o crescente interesse de investidores não residentes e com a expansão do mercado de títulos temáticos no mundo.

Desse modo, o Tesouro Nacional dá continuidade à sua estratégia de emissão de títulos soberanos sustentáveis, e se compromete a alocar o montante equivalente aos recursos líquidos captados na operação em ações que impulsionem a sustentabilidade e contribuam para a mitigação de mudanças climáticas, para a conservação de recursos naturais e para o desenvolvimento social, conforme estabelecido no Arcabouço Brasileiro para Títulos Soberanos Sustentáveis e de acordo com os intervalos indicativos do segundo Relatório de Pré-Emissão, publicado em maio.

A emissão reforça o papel importante da dívida externa em termos de alongamento de prazo, diversificação de indexadores e da base de investidores. A operação será liderada pelos bancos Bank of America (BofaML), Goldman Sachs e HSBC. Os títulos serão emitidos no mercado global e o resultado será divulgado ao final do dia de hoje.

Os bancos líderes na operação são o Bank of America, Goldman Sachs e HSBC. Os títulos serão emitidos no mercado global e os resultados serão divulgados ao final desta quinta-feira.

Parâmetros

Os parâmetros para a segunda emissão de títulos sustentáveis foram estabelecidos em maio. Ficou acordado que entre 50% e 60% dos recursos captados serão destinados a despesas ambientais, enquanto o restante será para despesas sociais.

Conforme indicado no relatório de maio, as iniciativas selecionadas para receber os recursos da emissão incluem projetos relacionados a energia renovável, transporte sustentável, adaptação às mudanças climáticas, combate à pobreza e acesso a infraestrutura básica.

A primeira emissão desse tipo ocorreu em novembro de 2023, levantando US$ 2 bilhões com uma remuneração de 6,50% ao ano para os papéis. O lançamento foi considerado bem-sucedido pelo governo, que também busca orientar operações similares no setor privado.

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