Globalmente, a consultoria Boston Consulting Group projeta que o mercado de ativos tokenizados pode atingir US$ 16 trilhões até 2030. Brasil busca protagonismo nesse cenário Foto: Freepik

Um estudo recente da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) destaca o Brasil como um dos líderes mundiais na tokenização de ativos, reforçando sua posição na transformação digital dos mercados financeiros e econômicos.

Segundo a publicação, marcos regulatórios recentes e um ambiente institucional estável, é o que deixam o país em posição de vantagem no cenário global de tokenização. Em 2024, o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) passaram a supervisionar o setor, aumentando a segurança jurídica para investidores e empresas. Além disso, a experiência bem-sucedida do Pix e o desenvolvimento do Drex são fatores-chave para a expansão do setor.

Esse novo arranjo regulatório resultou, inclusive, em um volume financeiro de R$ 440 bilhões negociados, com 5,8 milhões de pessoas movimentando ativos mensalmente.

Ademais, a reforma tributária e a Instrução Normativa 2.180 da Receita Federal do Brasil também contribuíram para um ambiente mais favorável, resultando em um aumento de 300% nas ofertas de crowdfunding (financiamento colaborativo) e um volume de R$ 1,3 bilhão em ativos tokenizados em 2024.

Globalmente, a consultoria Boston Consulting Group projeta que o mercado de ativos tokenizados pode atingir US$ 16 trilhões até 2030, com o Brasil buscando protagonismo nesse cenário, em que a ABCripto enfatiza a importância da educação sobre ativos digitais.

O que são tokens

Tokens são unidades digitais que representam ativos ou utilidades em uma blockchain. Eles podem ser usados para diversas finalidades, como transações financeiras, acesso a serviços ou representação de ativos físicos e digitais. A tokenização permite a fracionamento e negociação desses ativos de forma mais eficiente e segura.