Brasil e China iniciam cooperação estratégica que gera oportunidades para os dois países

Por Redação - Em 21/12/2024 às 6:26 PM

Brasil E China Iniciam Cooperação Estratégica Que Gera Oportunidades Para Os Dois Países

O encontro contou com a participação de Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento

A recente visita do presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil abriu uma série de oportunidades para fortalecer a cooperação bilateral, com iniciativas que o governo brasileiro pretende implementar a partir de 2025. Neste sábado (21), foi realizada uma reunião de trabalho virtual entre o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Zheng Shanjie, para dar continuidade aos desdobramentos dos acordos assinados por ambos os presidentes.

O encontro contou com a participação de Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como “banco dos Brics”, que ressaltou o papel da instituição financeira no financiamento de parcerias entre os dois países. Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central, também esteve presente nas negociações.

Durante a reunião, foram destacadas duas forças-tarefas prioritárias do Plano de Cooperação firmado entre os dois países em novembro. Uma delas irá focar na cooperação financeira, enquanto a outra abordará temas como infraestrutura, cadeias produtivas, transformação ecológica e energética, além de tecnologias estratégicas. O ministro Rui Costa destacou a importância de dar continuidade a projetos já estruturados, como o Novo PAC, o Plano Nova Indústria Brasil e o Programa Rotas da Integração Sul-Americana, que servirão como base para as futuras parcerias.

Costa afirmou que, até fevereiro de 2025, o Brasil deverá apresentar à China uma lista inicial de projetos prioritários, com a colaboração de diversas pastas ministeriais. A coordenação dessas forças-tarefas ficará a cargo da Casa Civil. A reunião também contou com a participação do embaixador Zhu Qingqiao, de outras autoridades chinesas, e de representantes do governo brasileiro, como a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, e o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello.

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