Índice de confiança
Brasil se torna o 4º principal destino de investimentos estrangeiros em mercados emergentes
Por Anchieta Dantas Jr. - Em 16/04/2025 às 10:45 AM

A China está na liderança, seguira pelos Emirados Árabes, Arábia Saudita e o Brasil Foto: Reprodução
O Brasil ocupa a quarta posição no ranking do Índice de Confiança para Investimento Direto Estrangeiro, realizado pela consultoria empresarial Kearney.
O levantamento está em sua terceira edição e considera os 25 principais mercados emergentes com base no sentimento do investidor internacional. Também chamado de FDICI Confidence Index, o índice é elaborado pelo Conselho de Políticas Globais de Negócios da Kearney.
As primeiras posições não foram alteradas em relação a 2024, com China na liderança, incluindo Hong Kong; Emirados Árabes em segundo e Arábia Saudita completando o pódio. O Brasil vem logo em seguida, na quarta posição, enquanto a Índia fecha o top cinco.
As Américas ostentam o maior número de mercados na lista: Brasil, México, Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Peru e Uruguai.
Atrativos brasileiros
Sobre o Brasil, os entrevistados apontaram os recursos naturais (35%) como a qualidade mais atraente para investimentos; seguidos pelo desempenho econômico (30%); capacidade de sua força de trabalho (28%); e facilidade de fazer negócios (28%).
Além disso, os incentivos de investimento no Brasil variam de isenções fiscais a financiamento de baixo custo, com muitos setores oferecendo tratamento igualitário a investidores nacionais e estrangeiros, com exceção para saúde, mídia de massa, telecomunicações, aeroespacial, propriedade rural, operações marítimas e seguros.
Aversão à risco privilegia mercados estabelecidos
No índice geral, que inclui todos os países, os mercados desenvolvidos ocupam 19 dos 25 principais mercados, mostrando que investidores buscam segurança e estabilidade em um mundo volátil.
Segundo a Kearney, os resultados deste ano mostram que os investidores estão preocupados com o aumento do risco geopolítico e seu potencial para interrupções na cadeia de suprimentos, o que pode elevar os preços das commodities.
Não por acaso, 38% dos investidores pesquisados veem um aumento nos preços das commodities como uma das tendências mais prováveis para este ano e 35% citam como provável o aumento nas tensões geopolíticas, o que representa sete pontos a mais do que no ano passado.
Para Essle, o desempenho do mercado doméstico e a eficiência dos processos legais e regulatórios são os dois principais indicadores apontados pelos investidores para definir onde fazer investimentos diretos.
De acordo com a Kearney, a importância dessas questões sugere que os investidores estão cada vez mais focados em indicadores econômicos ao escolher onde investir.
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