Os setores de serviços e construção civil foram os que mais contrataram no período

O atual momento da economia nacional, com redução da inflação, queda na taxa de juros e avanço no Produto Interno Bruto (PIB), tem impulsionado um mercado de trabalho como um todo. O Ceará reflete esse cenário e, somente no 1º bimestre de 2024, abriu 5.297 empregos com carteira assinada, conforme dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número representa cerca do dobro do saldo registrado no mesmo período de 2023 (2.554). Com o resultado, Ceará se mantém como o segundo maior gerador de postos de trabalho no Nordeste, atrás somente da Bahia (9.548).

O mercado de trabalho cearense foi alavancado principalmente pelos setores de serviços (7.618) e construção (1.548) que atenuaram as reduções dos setores do comércio (-2.508), indústria (-1.276) e agropecuária (-85).

Para o secretário do Trabalho, Vladyson Viana, o momento é de retomada das movimentações estruturais do mercado de trabalho, após o período de pandemia e retomada da economia. “Dessa forma, esse resultado nos alegra ainda mais por percebemos com registramos um crescimento contínuo e constante na geração de postos de trabalho, com ampliação gradual do estoque de carteiras assinadas, alcançando a marca de 1,3 milhão de cearenses assegurados com os benefícios trabalhistas,” ressalta.

Conforme o Caged, 59% das novas vagas geradas durante o período foram ocupadas por mulheres, a maioria de 18 a 24 anos, e com escolaridade que varia entre ensino médio completo e o ensino superior completo.