Ceará é destaque na geração distribuída de energia renovável
Por Admin - Em 26/10/2018 às 2:38 PM
O Brasil é um dos países mais atrativos do mundo para investimentos em geração distribuída com fontes renováveis de energia. E neste universo, o Ceará tem grande destaque devido ao seu grande potencial.
Afinal, o Estado está entre os três maiores geradores de energia eólica e solar distribuída do País, tanto que foi apresentado pela Secretaria Adjunta de Energia, Mineração e Telecomunicações da Seinfra durante o 3º Congresso Brasileiro de Geração Distribuída (CBGD), realizado no Sebrae, em Fortaleza.
As iniciativas de fomento à cadeia produtiva do setor no Estado e as novas possibilidades de expansão na área de energia sustentável e distribuída foram apresentadas pelo secretário Adjunto de Energia da Seinfra, Adão Linhares.
“O nosso Estado foi o pioneiro no país em geração de energia eólica. Transformamos o nosso potencial de ventos em energia quando investimentos neste sentido ainda eram vistos como algo de extremo risco. A partir daí, elaboramos o primeiro Atlas Eólico”, disse.
Trata-se de um documento de extrema importância, que atualmente passa por um procedimento atualização e deve ser divulgado em breve, em um formato interativo como Atlas Eólico e Solarimétrico.
“E, como ação mais recente, consolidamos o FIEE, que é um fundo criado para estimular o desenvolvimento e financiamento da Eficiência Energética e da Micro e Minigeração Distribuída”, destacou Linhares.
E salientou o alto patamar de tecnologia que o Ceará abriga hoje, com a oficialização do acordo realizado pelo governador Camilo Santana para a permanência e ampliação da unidade industrial da Vestas, no Estado, empresa multinacional que é a maior fabricante de turbinas eólicas do mundo.
“Como resultado desse acordo, teremos fabricada em solo cearense a turbina V150-4.2 MW, que é uma das mais modernas do mundo, colocando o Ceará como pioneiro no fornecimento do produto no Brasil”, disse Adão Linhares. Atualmente o Ceará já produz turbinas e pás eólicas, pelas empresas Wobben e Aeris, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém; além de outros componentes da cadeia eólica, como as torres.
Adão Linhares explicou a atual situação do Estado do Ceará na geração distribuída de energia
Foto: Divulgação