O total exportado pelo Ceará em fevereiro deste ano chegou a US$ 177 milhões (FOB), representando um crescimento de 33,4%, se observado o mesmo período em 2021. Já no acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 387,6 milhões, uma alta de 62,3% se comparado com o mesmo intervalo de tempo do ano anterior.

Porto do Pecém tem participação majoritária nas exportações do Ceará           Foto: Divulgação

Este resultado bastante positivo coloca o Ceará na quarta colocação do Nordeste como estado que mais exportou e 15º do Brasil. Em relação às importações cearenses, o desempenho segue positivo, registrando US$ 373,8 milhões, um aumento de 76,4% se comparado com o mês de fevereiro de 2021.

Somando as operações de importação de janeiro e fevereiro deste ano, o Ceará já ultrapassou a cifra de US$ 1 bilhão, valor 123% maior que o realizado no acumulado de 2021. O Ceará é o terceiro estado que mais importou no Nordeste e o 11º do Brasil. Os dados são do estudo Ceará em Comex, elaborado e divulgado pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

Com aumento de 168,5%, as exportações de São Gonçalo do Amarante correspondem a 51,4% do total vendido pelo Ceará ao exterior e registraram o montante de US$ 199,9 milhões nos dois primeiros meses deste ano. O resultado positivo se deu, principalmente, em consequência do aumento das vendas de produtos da indústria siderúrgica, considerando que o município engloba o Polo Siderúrgico do Estado, que é responsável pelos principais produtos da pauta exportadora cearense.

O grupo de “ferro fundido, ferro e aço”, o principal setor exportador do Ceará, obteve um crescimento de 157,4%, totalizando US$ 196,9 milhões em exportações no primeiro bimestre de 2022. Do setor, destaque para os produtos semimanufaturados de ferro ou aço não ligado, que apresentaram um aumento de 159%, totalizando US$ 189 milhões.

As exportações para os Estados Unidos tiveram um aumento de 9,5%, somando US$ 89 milhões nos primeiros meses de 2022. O país possui a maior representatividade no que se refere aos países de destino das exportações cearenses, sendo responsável por comprar 23% do total vendido pelo Ceará ao exterior. Os principais interesses dos EUA foram os produtos do setor siderúrgico, além de peixes e calçados.