ESTUDO DO ETENE

Ceará produz 16,4 mil toneladas de frango no 1º trimestre; alta de 5,9%

Por Redação - Em 10/07/2024 às 2:19 PM

Aves Galinhas Frangos Gripe Aviária Agência Brasil

No Nordeste, foram produzidas 130,2 mil toneladas de carcaças abatidas no primeiro trimestre de 2024, incremento de 3,2% FOTO: Agência Brasil

O Ceará despontou na produção de frangos nos primeiros três meses deste ano. Conforme dados do Informe Macroeconômico do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), produzido com base na Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, o Ceará produziu 16,4 mil toneladas de frango no acumulado de janeiro a março deste ano, um crescimento de 5,9% em relação a igual período de 2023.

O desempenho do Ceará impulsionou os resultados no Nordeste, onde foram produzidas 130,2 mil toneladas de carcaças abatidas no primeiro trimestre de 2024, incremento de 3,2% sobre igual período do ano passado.

Suínos

O Ceará também se destacou na produção de suínos. O Estado registrou aumento de 18,2% no rebanho, reforçando sua posição como o segundo maior rebanho regional, com peso de 27,7%, ficando atrás do estado da Bahia, com peso de 46,9%. O Nordeste também registrou crescimento frente a média nacional, com um aumento de 2,9% no número de cabeças abatidas, totalizando 4,4 milhões de animais no período.

A performance positiva do estado e da região contrastam com o cenário nacional de produção de frango, que teve retração de 2,6% no número de frangos abatidos, e no de suínos, com queda de 1,6%.

A economista e pesquisadora do Etene, Hellen Leão, explica que o crescimento na produção de frangos e suínos no Ceará foi resultado combinado da redução dos custos de produção e, consequentemente, do aumento do consumo interno. “O avanço na produção de soja de 2,3% no Nordeste em 2024, frente à safra passada — ultrapassando o país, que teve queda de 3,3% —, e aumento na produção de milho no estado cearense de 53,3% — no país a queda foi de 14,5% —, tem contribuído para redução dos preços das commodities agrícolas e impactado na formação dos custos de produção de frango e suínos”, diz.

 

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