SEGURANÇA
Celular Seguro: Nubank inicia integração para ampliar proteção de clientes
Por Redação - Em 10/06/2024 às 12:34 PM
Com cerca de 92 milhões de clientes no Brasil, o Nubank iniciou neste mês o processo de integração ao programa Celular Seguro, desenvolvido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Assim que a adesão for concluída, a instituição passará a fazer bloqueios de cartões virtuais e a desconectar usuários do aplicativo quando um cidadão cadastrado no Celular Seguro emitir um alerta.
“Nosso objetivo é alcançar efetivamente as dezenas de milhões de clientes do Nubank, que poderão se integrar à rede do Celular Seguro. Estamos trabalhando para ampliar o alcance da ferramenta, corrigindo erros e ampliando a segurança oferecida por ela”, destacou o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Manoel Carlos de Almeida Neto.
A Chief Legal Officer do Nubank, Elita Ariaz, afirmou que a instituição apoia iniciativas que tragam mais segurança aos clientes. “Trabalhamos constantemente no desenvolvimento de ferramentas que ajudem a proteger nossos clientes mesmo diante de eventos indesejados como roubos e furtos. Sem dúvida o Celular Seguro será uma camada complementar importante aos nossos mecanismos de defesa”, disse Elita.
Parceiros
O Nubank é a 13ª instituição a aderir ao programa Celular Seguro. Atualmente, além da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos que bloqueiam os acessos às contas via aplicativo a partir de alertas na ferramenta são: Pan, Inter, Sicoob, Caixa, BTG Pactual, XP Investimentos, Santander, Safra, Banco do Brasil, Itaú, Sicredi e Bradesco.
Telefonia
Sempre que o usuário do Celular Seguro emite um alerta, além do bloqueio às contas dos bancos parceiros, as operadoras de telefonia bloqueiam os chips dos telefones roubados, furtados ou extraviados. O objetivo da medida é evitar que bandidos utilizem os chips para clonar o WhatsApp e redes sociais para aplicar golpes.
Além disso, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também efetua o bloqueio do aparelho, a partir do IMEI, que é a identificação de cada telefone móvel.