CONSULTORIA CORPORATIVA

CEO da EY Brasil destaca propósito de gerar um ambiente de negócios positivo

Por Marcelo - Em 19/04/2024 às 7:36 PM

O CEO da EY Brasil, Luiz Sérgio Vieira, que trabalha com o propósito de construir um ambiente de negócios positivo e que gere crescimento aos clientes, conversou com o CEO do Grupo IN de Comunicação, Pompeu Vasconcelos, nesta sexta-feira (19). O encontro ocorreu no escritório da EY em Fortaleza, situado na Torre Iguatemi Empresarial, e foi acompanhado por Ana Sampaio, sócia da EY Brasil, e Carlos Mota, líder regional do Ceará e também sócio da empresa que presta serviços de consultoria, assurance, impostos, auditoria, tecnologia, transações e finanças corporativas, além de pessoas e força de trabalho para seus clientes.

Em 2011 a empresa reabriu seu escritório no Ceará, onde já possui 210 colaboradores, 50 clientes corporativos e, como o Ceará há alguns anos é a economia mais pujante da Região Nordeste, a filial daqui representa 70% de seu faturamento. A multinacional possui escritório regionais ainda nas cidades de Recife e Salvador. Mas a pujança do Ceará é tão evidente que a filial da EY no Estado possui 12 empresas listadas na Câmara de Valores Mobiliários (CVM), entre seus clientes, enquanto a regional de Pernambuco tem duas e a da Bahia, apenas uma.

Luiz Sérgio Vieira é o CEO da EY Brasil e destacou a expansão da economia cearense nos últimos anos

Além disso, a filial cearense da EY tem outros nove processos de abertura de capital de empresas clientes para o biênio 2024/2025, comprovando o destaque da economia cearense. Há oito anos como CEO da EY Brasil e o segundo posto da empresa na América Latina, Luiz Sérgio destaca que o Brasil ainda tem muito para crescer, mas é necessário um forte trabalho no exterior para atrair novos investimentos para a nossa economia, principalmente no ‘power shore’. “Temos a matriz energética mais verde do mundo e as empresas estão sendo cobradas em seus compromissos de sustentabilidade, ser ‘Net Zero’, pegada de carbono. Então, indústrias de alta intensidade no consumo de energia, traz para cá. No mundo competitivo a gente tem de correr, mas temos uma grande vantagem que é a descarbonização, que está em ampla discussão no mundo”, afirma.

Ele lembrou que a agenda da bioeconomia e Inteligência Artificial (IA) foram duas áreas em que a EY concentrou seus investimentos, que estão muito na agenda de seus clientes, tanto que montou no Brasil o EY Nature Hub, para oferecer às empresas e governos soluções baseadas na natureza, na bioeconomia. “A riqueza da floresta em pé é imensa e já temos projetos com clientes, sobre como monetizar e gerar valor a partir disso aí. Quando se fala de IA, precisa de data centers. Temos muito potencial aqui no Nordeste nessa área e também já temos projetos em Hidrogênio Verde, e podemos exportar produtos, agregando valor”, salienta.

Oportunidades

Ana Sampaio, Luiz Sérgio, Pompeu Vasconcelos e Carlos Mota

Destacou também a oportunidade para as empresas que representa o marco legal do saneamento básico, que vai demandar bilhões de reais em investimentos. E também a questão do gás canalizado para diversas comunidades, representando muitas possibilidades de desenvolvimento. “Vi uma transformação no Ceará muito grande, e não só na área econômica, mas também em profissionalização, governança. E o nosso propósito é construir um mundo de negócios melhor. Com nossos serviços de segurança da informação, de governança, de riscos, planejamento estratégico, apoio técnico na questão de aquisições, transações, para fortalecer o ambiente de negócios e retroalimentar o nosso negócio, pois se tivermos mais empresas melhorando sua governança, elas contratam também mais serviços”, ressalta o CEO da EY Brasil.

O executivo salientou que o Nordeste tem muitos negócios familiares, mas quando bem geridos, enfrentam os desafios com conhecimento e sabem trabalhar a sucessão, ou com herdeiros ou com a profissionalização das gestões. “Mas o Ceará criou um ambiente de governança, com 12 empresas listadas na CVM, tivemos unicórnios no Estado, mostrando que aqui temos inovação e empreendedorismo muito latentes“.

Para concluir seu raciocínio lembrou que a EY já investiu mais de US$ 1,4 bilhão em IA no mundo, mas sempre treinando pessoas, orientando como usar a tecnologia, governança de dados e limites do uso da Inteligência Artificial. “A gente acha que vai ter a IA em simbiose com o ser humano, potencializando as pessoas, que devem estar no centro dessa transformação. Mas você tem de treiná-las para lidar com a tecnologia e as empresas vão ter que entender qual será a sua jornada, pois às vezes é necessário mudar o seu modelo de negócio. Entre nossos os clientes temos desde startups com potencial de escalabilidade, como empresas de médio porte e crescendo com elas, mas sempre criando uma relação de confiança de longo prazo. Pois se o empresário está querendo ampliar seu negócio, escalar, criar impacto, eu posso ajudar a fazer isso, mas sempre busco olhar qual o valor que estou gerando, pois se não tiver valor, não é sustentável”, complementa Luiz Sérgio.

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