A pesquisa também indicou uma recuperação na confiança entre todas as faixas de renda, com destaque para as famílias de menor poder aquisitivo FOTO: Freepik

A confiança do consumidor no Brasil registrou uma significativa alta de 2,6 pontos em novembro, atingindo 95,6 pontos no Índice de Confiança do Consumidor (ICC), o maior patamar desde abril de 2014, quando o indicador estava em 96,6 pontos. O resultado, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra uma recuperação no otimismo dos brasileiros, após uma leve queda no mês anterior.

Esse crescimento reflete a melhora nas expectativas para os próximos meses, impulsionadas pela confiança na continuidade de bons sinais no mercado de trabalho e na economia. Em médias móveis trimestrais, o ICC subiu 0,8 ponto, mantendo a trajetória positiva iniciada em junho deste ano.

O aumento da confiança foi impulsionado, principalmente, pelo forte otimismo em relação à compra de bens duráveis, que registrou o maior avanço do mês, com uma alta de 8,8 pontos, alcançando 96,8 pontos – o nível mais alto desde julho de 2014. Além disso, as expectativas sobre a situação financeira das famílias também melhoraram, refletindo um cenário mais favorável para o consumo.

Embora o otimismo seja geral, o índice que mede as perspectivas sobre a situação futura da economia teve uma leve queda de 1,2 ponto, marcando a terceira retração consecutiva nesse item.

A pesquisa também indicou uma recuperação na confiança entre todas as faixas de renda, com destaque para as famílias de menor poder aquisitivo, que apresentaram o maior aumento no índice, passando de 93,4 para 101,8 pontos.

O resultado de novembro sinaliza um ambiente mais favorável ao consumo e à recuperação econômica, principalmente em relação ao mercado de bens duráveis, com a confiança do consumidor voltando aos níveis mais elevados dos últimos anos.