PESQUISA FECOMÉRCIO-CE
Confiança do consumidor atinge melhor índice do ano neste mês de outubro
Por Marcelo - Em 18/10/2024 às 3:18 PM
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Fortaleza alcançou seu melhor desempenho do ano neste mês de outubro, atingindo 124,7 pontos. O resultado representa um crescimento de 3,3% em relação a setembro, quando o índice registrou 120,7 pontos, sinalizando uma percepção mais positiva da situação econômica e representando um aumento no potencial de consumo para os meses finais do ano.
Conforme pesquisa realizada pela Fecomércio Ceará, por meio do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC), o avanço no ICC foi impulsionado pelo crescimento significativo dos seus dois componentes principais. O Índice de Situação Presente (ISP) apresentou uma elevação de 5,7%, passando de 112,1 pontos em setembro para 118,4 em outubro. Simultaneamente, o Índice de Expectativas Futuras (IEF) registrou uma alta de 19%, alcançando 128,9 pontos.
Além disso, 58,1% dos consumidores fortalezenses consideram o momento atual favorável para a compra de bens duradouros, com destaque para o público feminino, jovens de 18 a 24 anos e pessoas com renda familiar entre cinco e dez salários-mínimos.
Perspectivas
A pesquisa também aponta que 77,8% dos consumidores avaliam sua situação financeira atual como melhor ou muito melhor em comparação ao ano anterior, e 86,4% esperam que sua condição financeira melhore nos próximos 12 meses. Em relação à economia nacional, 65,1% dos entrevistados manifestaram otimismo quanto à melhoria econômica nos próximos 12 meses, refletindo a recente recuperação do mercado de trabalho e o crescimento do PIB.
A intenção de compra dos consumidores também registrou um aumento, subindo 5,8 pontos percentuais, de 36,8% em setembro para 42,6% em outubro. Embora este índice permaneça abaixo dos 43,6% registrados no mesmo período de 2023, sinaliza uma tendência de retomada do consumo. O valor médio das compras está estimado em R$ 623,19 – com maior procura por produtos como geladeiras (16,6%), vestuário (16%), TVs (14,8%), móveis (14,6%) e máquinas de lavar roupa (10,9%).