O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getúlio Vargas e revelado nesta quinta-feira (24), registrou alta de 4,7 pontos de maio para junho deste ano. Com essa expansão, o indicador atingiu 80,9 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o maior valor desde novembro de 2020 (81,7 pontos).

Consumidor está mais propenso a ir às compras, segundo estudo da FGV         Foto: Divulgação

O Índice de Situação Atual, que mede a confiança no presente, subiu 2,9 pontos e chegou aos 71,6 pontos. O componente que mede a percepção dos consumidores em relação à situação econômica geral foi o que mais contribuiu para este crescimento.

Já o Índice de Expectativas, que mede a percepção dos consumidores sobre o futuro, teve expansão de 5,9 pontos e atingiu 88,3 pontos, com o destaque ficando para a alta do componente que registra o ímpeto de compras para os próximos meses.

“A confiança dos consumidores segue trajetória de recuperação pelo terceiro mês consecutivo. Pela primeira vez desde julho do ano passado, a intenção de compras de bens duráveis avança de forma mais expressiva, o que parece relacionado a um maior otimismo em relação ao mercado de trabalho nos próximos meses”, disse a pesquisadora da FGV, Viviane Seda Bittencourt.