95,8 PONTOS

Confiança empresarial sobe em maio e atinge maior valor desde outubro de 2022

Por Redação - Em 03/06/2024 às 3:23 PM

Cni Produção Industrial Soldador Foto Cni

A Indústria e a Construção mostram resiliência, ao manterem índices de confiança próximos ao nível neutro de 100 pontos FOTO: CNI

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) subiu 0,2 ponto em maio de 2024, para 95,8 pontos, o maior valor desde outubro de 2022. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,4 ponto.

“A confiança empresarial manteve-se estável em maio, com diferenças significativas entre os setores. A Indústria e a Construção mostram resiliência, ao manterem índices de confiança próximos ao nível neutro de 100 pontos. Em contraste, os setores de Serviços e Comércio indicam enfraquecimento da atividade econômica. O caso do Comércio é notável: o índice de confiança do setor caiu 4,0 pontos em maio, apenas um mês após subir expressivos 5,1 pontos, um movimento que parece espelhar a tendência negativa da confiança do consumidor no mês, ambos possivelmente influenciados pelo desastre ambiental no Rio Grande do Sul. Nos próximos meses, novos avanços da confiança dependerão, entre outros fatores, de uma evolução favorável da situação econômica e social no Sul do país”, avalia o superintendente de Estatísticas do FGV Ibre, Aloisio Campelo Jr.

A alta do ICE em maio foi impulsionada por avanços discretos em seus dois índices componentes. O Índice de Expectativas Empresariais (IE-E) subiu 0,1 ponto, alcançando 95,6 pontos, impulsionado pela melhora nas projeções para a situação dos negócios nos seis meses seguintes. O indicador que afere essa percepção registrou um acréscimo de 1,1 ponto, atingindo 97,0 pontos. Já o indicador que mede as expectativas com a demanda nos três meses seguintes, recuou 0,9 ponto, atingindo 94,2 pontos. O Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) cresceu 0,3 ponto no mês, atingindo 96,1 pontos, o patamar mais elevado desde outubro de 2022. Os seus componentes, que medem a percepção sobre a Demanda Atual e a Situação Atual dos Negócios, apresentaram incrementos de 0,5 e 0,1 ponto, respectivamente.

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