SUPERMERCADOS

Consumo nos lares brasileiros cresce 1,47% no 1º bimestre de 2024

Por Redação - Em 02/04/2024 às 12:03 AM

Supermercado, Alimentos Agência Brasil

Fatores como estabilidade no mercado de trabalho e aumento da renda dos trabalhadores contribuíram para o avanço do consumo FOTO: Agência Brasil

O aquecimento do mercado de trabalho, o aumento nos rendimentos dos trabalhadores e a injeção de recursos de auxílios governamentais foram alguns dos fatores que contribuíram para elevar em 1,47% o consumo nos lares brasileiros no acumulado de janeiro e fevereiro deste ano, conforme levantamento divulgado na última semana pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

O levantamento contempla todos os formatos e canais operados pelos supermercados e os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A taxa de emprego mais estável no trimestre encerrado em janeiro ajudou a manter a trajetória de crescimento do consumo em patamares semelhantes ao do ano anterior, bem como o crescimento real da renda com o reajuste do salário-mínimo”, analisa o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

Na comparação com fevereiro de 2023, o consumo nos lares do Brasil subiu 1,71% no segundo mês de 2024. Em fevereiro deste ano, ajudaram a movimentar o consumo nos lares o pagamento de R$ 14,45 bilhões do Bolsa Família; R$ 566,3 milhões do Auxílio-Gás; o início do pagamento do Abono do PIS/Pasep, estimado em R$ 28 bilhões no calendário 2024; o reajuste do salário-mínimo (+6,97%) desde janeiro; e R$ 304 milhões do lote residual da restituição do Imposto de Renda. O pagamento de R$ 21,4 bilhões em precatórios (pagos no final de fevereiro) deve ter impacto no consumo em março.

Preços

O Abrasmercado – indicador que mede a variação de preços nos supermercados – registrou desaceleração em fevereiro. No mês, a variação foi de 0,79% ante 1,40% em janeiro. As principais altas foram puxadas tanto por itens básicos como feijão (5,07%), arroz (3,69%), leite longa vida (3,49%), quanto por hortifrutigranjeiros: cebola (7,37%) e batata (6,79%).

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