76% DO TOTAL

Contratações dos pequenos negócios em outubro alcançam quase 8 em cada dez vagas abertas no mercado

Por Redação - Em 04/12/2024 às 1:49 AM

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O crescimento das micro e pequenas empresas é atribuído, em parte, à política econômica adotada pelo governo federal

Em outubro de 2024, as micro e pequenas empresas (MPE) foram responsáveis por mais de 76% dos 132.714 empregos criados no Brasil, com a abertura de 101.151 postos de trabalho. Esse número é mais do que o dobro dos 38.673 empregos gerados pelas médias e grandes empresas, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), analisados pelo Sebrae.

O levantamento aponta que os pequenos negócios devem fechar o ano com um saldo positivo de contratações, refletindo um cenário otimista para 2025. O presidente do Sebrae, Décio Lima, afirmou que os números indicam um retorno a uma situação de pleno emprego no Brasil. “Há muito tempo o Brasil não vivia uma situação de pleno emprego”, disse Lima.

O crescimento das micro e pequenas empresas é atribuído, em parte, à política econômica adotada pelo governo federal, que inclui medidas como o programa Acredita. Esse programa facilita o acesso ao crédito para os pequenos empresários, impulsionando a geração de empregos e renda. Para Lima, o avanço das MPE é um reflexo direto do progresso econômico do país. “Se a MPE cresce, o Brasil avança também”, afirmou.

Nos dez primeiros meses de 2024, os pequenos negócios acumularam 1.336.822 novas vagas de trabalho, representando cerca de 60% das contratações totais no país. O setor de serviços foi o principal responsável pela criação de empregos, com 42.134 novas vagas em outubro, seguido pelo comércio, com 35.493, e pela indústria de transformação, com 14.708 contratações.

Além disso, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) apontou que, de agosto a outubro de 2024, o Brasil atingiu a menor taxa de desocupação da série histórica, iniciada em 2012. A taxa foi de 6,2%, o que representa o menor número de pessoas desocupadas nos últimos dez anos, com 6,8 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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