Os mais de R$ 46 bilhões contratados pelo Banco do Nordeste (BNB), em 2022, impactaram na geração ou manutenção de 1,9 milhão de postos de trabalho. Desse total, mais de 257 mil foram no Ceará. Os números são resultado de um levantamento feito pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) considerando todas as operações de crédito do BNB realizadas em sua área de atuação.

Agropecuária é um dos setores de destaque na área de atuação do BNB           Foto: Divulgação

Segundo o estudo, a cada R$ 24 mil financiados pelo BNB houve impacto direto na ocupação e na renda de, pelo menos, uma pessoa. O crédito aplicado pelo BNB também potencializou uma massa salarial em torno de R$ 16 bilhões e promoveu a arrecadação de tributos da ordem de mais R$ 7 bilhões.

O setor do agronegócio, que inclui atividades de agricultura, pecuária e agroindústria, respondeu pelo maior número de postos de trabalho impactados, sendo 1,14 milhão de trabalhadores em toda área de atuação da instituição financeira – os nove estados nordestinos, além de partes de Minas Gerais e do Espírito Santo. As atividades de comércio e serviços responderam por 582 mil postos de trabalho.

No Ceará

A economia cearense também foi influenciada pelas operações de crédito realizadas pelo BNB no setor produtivo em 2022. Os R$ 8,1 bilhões contratados no Estado se converteram em R$ 2,6 bilhões na massa salarial e R$ 1,2 bilhão em tributos diversos, além dos 257 mil postos de trabalho gerados ou impactados direta e indiretamente.

A atividade mais influenciada pelo crédito do BNB em todo o território cearense foi o comércio, com cerca de 110 mil trabalhadores beneficiados. Na sequência aparecem os setores da agropecuária (54 mil), de serviços (26 mil) e de infraestrutura (25 mil). Resultados significativos dentro das cadeia produtivas.

De acordo com o presidente do BNB, José Gomes da Costa, o estudo do Etene demonstra a grande importância do crédito na ocupação e na renda da população em geral, especialmente numa região que ainda precisa de incentivo para reduzir as desigualdades sociais em relação a outras áreas.

“Também revela que o Banco do Nordeste respeita as potencialidades naturais. O agronegócio em nossa área de atuação gera um enorme impacto. Por isso, criamos uma superintendência exclusiva para atender esse setor. Mas, ao mesmo tempo, não deixamos de apoiar as atividades que são fortes em cada estado, como comércio, serviço, indústria e infraestrutura”, afirma.