
Desidratação do pacote fiscal reduz economia em R$ 2,1 bilhões até 2026, estima Ministério da Fazenda
Por Redação - Em 23/12/2024 às 9:28 AM

Segundo a nova estimativa, as mudanças no pacote de gastos afetaram principalmente áreas como as emendas, o salário mínimo e o Fundeb
O Ministério da Fazenda revisou suas projeções sobre o impacto do pacote de corte de gastos, agora estimando uma economia de R$ 69,8 bilhões até 2026, o que representa uma redução de R$ 2,1 bilhões em relação à previsão inicial de R$ 71,9 bilhões. A revisão ocorre após alterações feitas pelo Congresso Nacional nas medidas fiscais propostas pelo governo.
Segundo a nova estimativa, as mudanças no pacote de gastos afetaram principalmente áreas como as emendas (R$ 14,4 bilhões), o salário mínimo (R$ 15,3 bilhões) e o Fundeb (R$ 10,3 bilhões), além da desvinculação das receitas da União (R$ 7,4 bilhões). No entanto, a principal alteração que contribuiu para a redução da economia foi a exclusão da medida que permitiria à União reduzir os repasses ao Fundo Constitucional do Distrito Federal, o que zerou a economia prevista de R$ 2,3 bilhões até 2026.
Outros itens do pacote, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a Bolsa Família, também sofreram redução nas estimativas de economia devido a exceções aprovadas pelos parlamentares. Por outro lado, a economia com o salário mínimo e o abono salarial teve um aumento, passando de R$ 12 bilhões para R$ 15,3 bilhões, devido ao ajuste no PIB de 2023.
Embora o governo tenha atualizado as estimativas, o mercado financeiro aponta que o impacto pode ser ainda maior, com previsões de redução mais acentuada nas economias para 2025 e 2026.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também indicou que novas medidas fiscais poderão ser enviadas em 2025, ressaltando a importância da revisão constante de gastos no governo. A proposta de mudanças no cálculo da aposentadoria dos militares será discutida pelo Congresso somente no próximo ano.
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