A maioria dos consumidores pretende usar cartão de crédito ou débito para comprar o presente para a data comemorativa

Entre as datas mais relevantes para a economia, o Dia dos Pais, celebrado no segundo domingo de agosto, deverá movimentar R$ 7,7 bilhões em compras nos setores de comércio e serviços do Brasil, mostra pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha a pedido da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). O estudo mostra que o brasileiro pretende gastar, em média, R$ 176 com presentes para a data.

Cerca de, 34% dos consumidores que vão presentear os pais neste ano pretendem gastar um valor maior do que o desembolsado para a ocasião em 2022. Para 39%, o valor deve permanecer igual, e, para 23%, abaixo do que o gasto anterior.

O gasto médio deve ser maior entre os consumidores do Sudeste (R$ 197) e menor na região Sul (R$ 159) do País. Nas demais localidades, o valor deve girar em torno de R$ 170 no Centro-Oeste, R$ 162 no Nordeste e R$ 160 no Norte. Além disso, na média, os homens pretendem desembolsar mais do que as mulheres, com tíquetes médios de R$ 217 e R$ 141, respectivamente.

A pesquisa mostra que 71% dos entrevistados pretendem comprar o presente dos pais em uma loja física, enquanto 24% preferem realizar a compra de maneira on-line. A preferência por transações presenciais é maior em cidades do interior (74%), em relação às regiões metropolitanas (67%), e também entre as mulheres (77%). Já o canal online possui uma procura maior entre os homens (28%) e jovens de 18 a 24 anos (34%).

“O perfil de consumo tem mudado, dada a transformação digital que vivemos atualmente. Tivemos grandes avanços no e-commerce nos últimos anos, viabilizados, em grande medida, por toda a estrutura e eficiência que os meios eletrônicos de pagamento oferecem”, afirma o vice-presidente da Abecs, Ricardo de Barros Vieira.

Cartões em alta

Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria dos consumidores (41%) pretende usar cartão de crédito ou débito para comprar o presente para a data comemorativa. Entre eles, o cartão de crédito é o preferido, com 26%, seguido pelo débito, com 15%. Além dos cartões, muitos brasileiros também devem pagar com dinheiro (33%) e Pix (23%), enquanto alguns afirmam recorrer ao boleto bancário (1%).

No Sudeste, o uso dos cartões é a preferência de praticamente metade dos entrevistados, com 49% das menções. Entre os perfis analisados, os cartões também são mais citados entre as mulheres (44%), pessoas de 25 a 34 anos (46%) e de 35 a 44 anos (41%), além das faixas sociais A/B (56%) e C (42%).

Daqueles que mencionam o uso do cartão de crédito como meio de pagamento, 62% têm a intenção de parcelar a compra – na região Nordeste, a preferência pelo parcelamento sobe para 78%, seguida por Sul (60%) e Sudeste (56%).