DADOS DO BANCO CENTRAL

Dívida Bruta do Governo Geral cai para 77,7% do PIB

Por Redação - Em 30/12/2024 às 11:08 AM

Banco Central CrÉdito Agência Brasil

O número, embora mostre uma ligeira queda, ainda está significativamente acima dos 73,8% registrados em dezembro de 2023 FOTO: Agência Brasil

A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) do Brasil apresentou uma leve redução de 0,1 ponto percentual em novembro, passando de 77,8% para 77,7% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com o Banco Central. O número, embora mostre uma ligeira queda, ainda está significativamente acima dos 73,8% registrados em dezembro de 2023.

Em termos absolutos, a dívida bruta subiu de R$ 9,032 trilhões em outubro para R$ 9,091 trilhões em novembro, refletindo o aumento contínuo das obrigações do governo. Quando comparado com o fim de 2022, quando a dívida estava em R$ 8,079 trilhões, é possível perceber um crescimento considerável no montante, embora o índice como porcentagem do PIB tenha diminuído.

O pico histórico da dívida bruta foi atingido em dezembro de 2020, quando a proporção alcançou 87,6% do PIB, devido às medidas fiscais adotadas pelo governo federal para enfrentar os efeitos econômicos da pandemia de covid-19. Para efeito de comparação, em dezembro de 2013, o índice da dívida bruta era de apenas 51,5% do PIB, um nível consideravelmente mais baixo.

A DBGG, que inclui as dívidas do governo federal, estaduais e municipais (exceto Banco Central e empresas estatais), é um dos principais indicadores usados pelas agências internacionais de classificação de risco para avaliar a capacidade de solvência do Brasil. Dessa forma, um aumento na dívida significa uma elevação no risco de calote, o que pode impactar negativamente a percepção internacional sobre a economia brasileira.

Em paralelo, a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP), que leva em consideração as reservas internacionais, apresentou uma leve redução, caindo de 61,5% para 61,2% do PIB de outubro para novembro. Em valores absolutos, a dívida líquida atingiu R$ 7,157 trilhões no último mês.

Mais notícias

Ver tudo de IN Business