Em um dia de instabilidade global no mercado financeiro, o dólar comercial aproximou-se de R$ 5,25 e fechou no maior valor em quase um mês nesta quinta-feira (1º), vendido a R$ 5,238 e uma alta de 0,71%. A cotação começou o dia em baixa, após a divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,2% no segundo trimestre.

Dólar está no maior valor deste 3 de agosto, quando fechou a R$ 5,27           Foto: Divulgação

No entanto, iniciou um movimento de subida logo após a abertura do mercado nos Estados Unidos. Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana está no maior valor desde o dia 3 de agosto, quando tinha fechado a R$ 5,27. Apesar disso, nos oito primeiros meses de 2022, a divisa acumula queda de 6,06%.

Bolsa de valores

O mercado de ações também teve um dia de volatilidade, mas fechou com ganhos. O índice Ibovespa, da B3, recuperou-se da queda de ontem (31) e fechou aos 110.405 pontos, com alta de 0,81%. O indicador operou em baixa na maior parte do dia, mas reagiu perto do fim da sessão, sustentado pelas ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa.

As ações ordinárias (com direito a voto em assembleia de acionistas) subiram 1,8%. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) valorizaram-se 1,87%. Apesar da queda do petróleo no mercado internacional, as ações da estatal subiram porque investidores aproveitaram-se da forte queda de ontem para comprar os papéis.

Nesta quinta-feira, novos dados mostraram crescimento da manufatura norte-americana em agosto, o que elevou os receios de que o Federal Reserve (Fed ou Banco Central norte-americano) volte a elevar os juros básicos em 0,75 ponto percentual na reunião que será realizada este mês. (Agência Brasil)