Dr. Eduardo Lima é médico radiologista e intervencionista com doutorado em Ciências Radiológicas. Ele integra o corpo de profissionais da Clínica Evangelista Torquato – Sollirium Health Group

As mudanças sociais, econômicas e culturais pelas quais a sociedade brasileira passou ao longo das últimas décadas afetaram de forma significativa o estilo de vida e as escolhas da população, incluindo a de constituir uma família. De acordo com dados de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a média de filhos das mulheres brasileiras caiu de 6,16, na década de 1940, para 1,76, em 2020.

Educação sexual, planejamento familiar e crescimento da participação feminina no mercado de trabalho são alguns dos fatores que contribuíram para a redução no número de filhos, o que não quer dizer que exercer a maternidade ou a paternidade não é mais um desejo dos brasileiros. No entanto, adiar a gestação para uma idade avançada pode requerer tratamentos especializados, o que tem sido um dos fatores a impulsionar a medicina reprodutiva no Brasil e no Ceará.

Conforme estudo realizado pela Redirection International, empresa especializada em assessoria de fusões e aquisições, o setor nacional de medicina reprodutiva deve crescer, em média, 23% por ano até 2026. No Ceará, embora não haja uma pesquisa direcionada, existem fatores que indicam que o avanço da demanda deverá ser superior à média nacional. A avaliação é do médico radiologista e intervencionista, Dr. Eduardo Lima, que possui doutorado em Ciências Radiológicas pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), subespecialização no diagnóstico e tratamento minimamente invasivo de condições relacionadas ao abdome e pelve pela mesma instituição e integra o corpo de profissionais da Clínica Evangelista Torquato – Sollirium Health Group, referência em reprodução humana no Ceará. “Podemos afirmar que, tendo como base o histórico da nossa equipe e do nosso serviço, o potencial de crescimento do setor de medicina reprodutiva do Ceará para2024 é bem maior que o percentual do estudo citado”, declara.

Influências

Ele explica que o avanço do setor de medicina reprodutiva tem sido influenciado por uma combinação de fatores socioculturais, tecnológicos, econômicos e regulatórios. Localmente, o médico acredita que o crescimento econômico e a melhoria da infraestrutura de saúde no estado podem ter contribuído para tornar o Ceará um centro regional para medicina reprodutiva. Além disso, os investimentos em tecnologia de saúde, capacitação profissional e estabelecimento de clínicas especializadas também podem ter impulsionado o setor cearense.

“A interação desses fatores tem contribuído para o crescimento da medicina reprodutiva no Brasil e no Ceará, adaptando-se às necessidades e preferências de uma população cada vez mais informada e consciente de suas opções de saúde reprodutiva. Além da conscientização sobre a necessidade de um planejamento familiar para a geração de filhos em uma idade avançada, podemos citar também diversas campanhas sobre endometriose, uma condição diretamente relacionada à dor e à infertilidade, para a qual dispomos de técnicas avançadas para o diagnóstico e tratamento e que evitam cirurgias”, reforça o médico.

Preparo e multidisciplinaridade

Com o avanço do setor e a tendência de crescimento acelerado no Brasil e no Ceará, os profissionais da área têm reforçado os investimentos em formação, tecnologia, infraestrutura e formação de equipes multidisciplinares, capazes de cobrir todas as necessidades dos casais e pessoas que buscam investir no sonho de ter um bebê.

“Contamos com uma ampla equipe que possui referências nacionais, incluindo a de ginecologistas especializados em reprodução assistida, capitaneada pelo Dr. Evangelista Torquato”, afirma Dr. Eduardo Lima

“Neste tópico, destacamos o pioneirismo do grupo Sollirium como centro de formação de profissionais de saúde focados em medicina reprodutiva. Hoje, nós já trabalhamos com a maior e mais completa equipe multidisciplinar do Ceará. Essa multidisciplinaridade é muito importante, pois, muitas vezes, a causa da infertilidade é multifatorial e demanda diferentes expertises dos profissionais envolvidos para alcançarmos os melhores resultados. Por isso, contamos com uma ampla equipe que possui referências nacionais, incluindo a de ginecologistas especializados em reprodução assistida, capitaneada pelo Dr. Evangelista Torquato, a de andrologistas para dar suporte a questões referentes ao fator masculino, liderada pelo Dr. Eduardo Miranda, além de especialistas em endocrinologia, genética, sexologia, embriologistas, psicólogos, enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas, dentre outros”, afirma Dr. Eduardo Lima.

Perfil e custo

Conforme o especialista, o perfil de quem procura serviços de medicina reprodutiva varia amplamente, incluindo casais com problemas de infertilidade; pessoas LGBTQIA+; mulheres e homens com idade avançada; pessoas solteiras ou sem parceiro; pessoas com condições médicas que afetam a fertilidade, como câncer, endometriose e síndrome dos ovários policísticos, dentre outras; e casais ou pessoas com histórico de perdas gestacionais.

Seja qual for o perfil, é preciso estar preparado para as etapas do tratamento e para os gastos. No caso da fertilização in vitro (FIV), os custos podem variar consideravelmente, dependendo de fatores como localização geográfica da clínica escolhida, procedimentos específicos envolvidos, número de ciclos necessários para alcançar uma gravidez bem-sucedida e necessidade de utilização de serviços adicionais, como doação de óvulos ou esperma, diagnóstico pré-implantacional ou gestação de substituição (barriga de aluguel).

“Em geral, o custo de um único ciclo de FIV pode variar de alguns milhares a dezenas de milhares de dólares. No Brasil, por exemplo, os custos podem variar entre R$ 20mil e R$ 30 mil por ciclo. É importante notar que esses valores são apenas estimativas e podem variar significativamente de uma clínica para outra, de paciente para paciente e ao longo do tempo. Assim, é essencial que os pacientes discutam detalhadamente com seu médico de referência em fertilidade sobre todos os custos potenciais envolvidos no tratamento de FIV para se planejar adequadamente. Nós, por exemplo, oferecemos pacotes de tratamento ou opções de financiamento para ajudara tornar o processo mais acessível”, destaca Dr. Eduardo Lima.

Comprometimento com resultados

Além da FIV, existem outros tratamentos disponíveis, como inseminação artificial, transferência de embriões congelados, diagnósticos genéticos pré-implantação, preservação da fertilidade, tratamento de endometriose e outras condições relacionadas e avaliação e tratamento da infertilidade masculina e feminina.

Para o médico, os investimentos realizados na aquisição de conhecimentos e em novas tecnologias e técnicas de medicina reprodutiva, bem como a preocupação em facilitar o acesso das pessoas aos tratamentos, é um reflexo do comprometimento do grupo Sollirium com a saúde, o bem-estar, a qualidade de vida e a realização de sonhos dos clientes. “Nossa missão e nosso compromisso são de sempre trazer as técnicas mais avançadas, de forma ética, científica e humana, para proporcionar os melhores resultados àqueles que enfrentam o desafio da infertilidade”, conclui Dr. Eduardo Lima.