O Banco Central divulgou um relatório sobre a primeira fase do piloto e anunciou o início da segunda etapa de testes FOTO: Agência Brasil

O projeto-piloto do Drex, a moeda digital em desenvolvimento pelo Banco Central, tem enfrentado desafios tecnológicos, exigindo um acompanhamento mais rigoroso do que o inicialmente previsto. De acordo com a autarquia, os testes realizados até agora apontaram a necessidade de ajustes nas soluções de privacidade, proteção de dados e segurança das transações.

O Banco Central divulgou um relatório sobre a primeira fase do piloto e anunciou o início da segunda etapa de testes. A instituição reafirmou que avançará somente com as soluções que garantam a proteção de informações sensíveis dos cidadãos e a segurança do sistema. Em maio de 2024, o BC já havia revisado as diretrizes do projeto, destacando que as tecnologias de privacidade testadas até aquele momento não estavam suficientemente maduras para atender aos requisitos exigidos.

A segunda fase do piloto também trouxe a decisão de não incluir novos casos de negócio sugeridos por representantes do mercado. O Banco Central justificou que o piloto está demandando mais atenção do que o esperado, e as propostas apresentadas não trouxeram inovações significativas em relação aos casos já em teste, o que não justificaria o uso de recursos adicionais para seu acompanhamento.

O BC ressaltou que o Drex tem como objetivo aumentar a segurança e a eficiência do Sistema Financeiro Nacional. Os próximos passos do projeto dependerão dos resultados da segunda fase do piloto.