DADOS DO MTE
Empresa cearense se destaca na equidade salarial e de gênero na construção civil
Por Marcelo Cabral - Em 14/01/2025 às 7:26 PM
Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) revelam que, em 2024, a Construtora Colmeia se destacou pelo esforço de aprimorar sua política de equidade salarial e de gênero entre seus colaboradores. Até agosto do ano passado, o salário mediano das mulheres ultrapassava em 25,3% a mediana dos salários pagos aos homens. Já na média salarial, a diferença entre gêneros fica na casa de 1,5% – com uma ligeira vantagem financeira para os homens.
Vale ressaltar que a média é a soma de todos os salários pagos dividido pelo número de colaboradores. A diferença vem do fato de que ainda existem mais colaboradores do gênero masculino na empresa. Além disso, a mediana indica qual é o valor que está exatamente no meio de um conjunto de dados, quando eles estão ordenados. No primeiro semestre de 2024, os critérios de remuneração e ações para garantir diversidade, registrados pela Colmeia junto ao MTE, incluíam o cumprimento de metas de produção, além do incentivo à proatividade, desenvolvimento de ideias e de sugestões.
Entre as realizações implementadas no primeiro semestre de 2024, estão as ações de apoio ao compartilhamento de obrigações familiares para ambos os sexos. Ao contrário do que acontece na Colmeia, em 2022, as brasileiras recebiam apenas 80,6% do que era pago em salários às pessoas do gênero masculino, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do MTE.
O CEO da construtora, Otacílio Valente, reconhece os esforços das equipes lideradas por ele e aponta caminhos para serem perseguidos em 2025. Atualmente, 40% dos cargos de liderança na engenharia da Colmeia já são exercidos por mulheres. “Como uma empresa socialmente responsável, muito nos interessa dispor de mais vagas para as mulheres ocuparem, sejam operacionais, de gestão ou sobretudo nas obras. Inclusive, queremos desenvolver treinamentos voltados para elas, pois sabemos que o canteiro ainda é um ambiente predominantemente masculino”, ressalta.