Empresa familiar precisa de expertise na transição

Por Admin - Em 01/02/2019 às 2:04 PM

Uma pesquisa da PwC revela que, em nível global, somente 12% das empresas familiares chegam à terceira geração. No Brasil, esse número é ainda menor. Além disso, cerca de 90% das existente no País são desse tipo (cerca de 7 milhões). Dessas, apenas 30% chegam à segunda geração e somente 5% chegam à terceira.

O maior desafio das empresas é encontrar quem será o profissional que irá substituir o fundador e saber a forma correta de fazer a transição. “A dificuldade do empresário em aceitar o momento adequado para a sua sucessão, entre outros motivos, têm acarretado na extinção da grande maioria das empresas familiares”, destaca Leonardo Theon de Moraes, advogado especialista em Direito Empresarial.

Para evitar que isso ocorra, é necessário usar estratégias e planejamento. “O planejamento patrimonial e sucessório tem possibilitado às empresas familiares maior organização, segurança e eficácia na governança, pois ele permite a disposição e a partilha dos bens e, ainda, economia tributária”, explica o advogado.

No Ceará, o Grupo Edson Queiroz é um bom exemplo de que é possível ter sucesso, durante décadas, mesmo sendo uma empresa familiar. Basta que os integrantes da família se especializem e busquem profissionais com expertise no mercado, para que o sucesso possa crescer a cada ano, como é o caso do conglomerado cearense.

Outro grande grupo empresarial do Ceará, a M. Dias Branco, também representa um case de sucesso familiar. Sua estrutura operacional conta com 15 unidades industriais e 37 filiais comerciais distribuídas em diferentes estados do País, com suas marcas presentes em todo o território nacional, assim como em mais de 30 países.

Indaiá é uma das maiores fabricantes de água mineral e refrigerantes do Brasil, atualmente

Foto: Divulgação

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