USINAS FOTOVOLTAICAS

Energias alternativas geram empregos e desenvolvem a economia no interior

Por Marcelo - Em 26/10/2022 às 5:30 PM

Mesmo o comércio e a agricultura ainda respondendo por grande parte dos empregos, fora da capital, novos empreendimentos vão impactar a geração de mão de obra em cidades do interior. No Ceará, construções de usinas fotovoltaicas atraem trabalhadores de diversos níveis de qualificação. Uma nova realidade com impacto direto na economia local e na renda das famílias.

Manutenção de usinas solares não utiliza equipamentos complexos                 Foto: Divulgação

O município de Jaguaruana, por exemplo, na Região do Jaguaribe, deve receber seu primeiro empreendimento. A previsão das obras é para o início de 2023. Batizado de Complexo Arapuá, o conjunto de usinas fotovoltaicas com potencial de 500 MWp (Megawatts pico) e receberá um investimento de R$ 1,7 bilhão, da empresa pernambucana Kroma Energia. A previsão é gerar cerca de 1.500 empregos diretos e outros 400 indiretos.

As vagas geradas contemplam profissionais voltados para montagens (trackers e módulos fotovoltaicos), eletricistas e auxiliares, engenheiros, técnicos e mecânicos especializados. Pelo porte do negócio também devem ser gerados empregos indiretos ligados aos setores de hospedagem, transporte e alimentação. A maioria das posições não vão exigir formação, no entanto, contratações nas áreas de elétrica, segurança e meio ambiente, estão previstas.

Após a construção são estimados 40 profissionais, fixos, para manter o empreendimento em plena operação. De um modo geral, a ideia é que a Kroma Energia traga de fora apenas os gestores. O restante da mão de obra será preferencialmente local.

Em 2018, a empresa construiu o Complexo Apodi, em Quixeré, fruto de um investimento da ordem de R$ 700 milhões. Em 2025, a empresa voltará ao mesmo município para implantar o Complexo Frei Damião (potencial de 192 MWp), movimentando novamente o mercado de trabalho da região. Os investimentos da Kroma no Ceará, com os complexos Apodi, Arapuá e Frei Damião, juntos, devem ultrapassar R$ 2,8 bilhões.

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