A economia espanhola tem apresentado resultados notáveis, superando até mesmo os Estados Unidos em aspectos como crescimento econômico e geração de empregos.

A Espanha foi considerada a melhor economia global de 2024 pela revista The Economist, que avaliou 37 países com base em uma série de indicadores, como crescimento do PIB, inflação, desemprego, política fiscal e desempenho no mercado de ações. A maioria dos países analisados é de economias desenvolvidas, mas o Brasil não figurou entre os avaliados.

De acordo com a publicação, a economia espanhola tem apresentado resultados notáveis, superando até mesmo os Estados Unidos em aspectos como crescimento econômico e geração de empregos. “Tanto o crescimento econômico quanto o ritmo de criação de empregos estão mais rápidos (na Espanha) do que nos Estados Unidos, que têm sido a inveja do mundo desenvolvido”, destacou a Economist.

O bom desempenho da Espanha é atribuído à implementação de reformas econômicas ao longo dos últimos anos, cujos efeitos agora estão visíveis. A revista aponta que a experiência espanhola serve como modelo para outras nações europeias, especialmente pelo foco no setor de serviços em vez de uma obsessão pela manufatura. “Uma lição importante é focar em serviços e não fetichizar a manufatura”, completou a publicação.

Além da Espanha, outros países que se destacaram no ranking incluem a Irlanda, Dinamarca e Grécia. A Irlanda, por exemplo, tem se consolidado como um polo para empresas de tecnologia, enquanto a Dinamarca se beneficia do sucesso global de medicamentos como o Ozempic, produzido pela farmacêutica Novo Nordisk.

Os dez países com melhor desempenho econômico em 2024, segundo a Economist, são:

1 – Espanha

2 – Irlanda

3 – Dinamarca

4 – Grécia

5 – Itália

6 – Colômbia

7 – Israel

8 – Lituânia

9 – Suíça

10 – Coreia do Sul

Embora o Brasil tenha ficado de fora da lista, o levantamento ressalta a ascensão de economias como a da Colômbia, que aparece entre os países com mais destaque. A análise também serve como uma lição para outras economias globais, mostrando que, em tempos de incertezas, estratégias focadas na inovação e serviços podem ser mais eficazes que um modelo industrial tradicional.