TRATAMENTO IGUALITÁRIO
Executiva da EZZE destaca expansão da presença feminina no setor de seguros
Por Marcelo - Em 08/03/2024 às 12:10 AM
Nesta sexta-feira (8) é celebrado o Dia Internacional da Mulher, marcando todo o esforço e sacrifício realizado por muitas delas para garantir sua participação no mercado de trabalho, e em busca de um tratamento mais igualitário. E mesmo em pleno Século XXI, ainda existem empresas que pagam salários 30% ou até 40% menores para representantes do sexo feminino que desempenham as mesmas funções dos seus colegas, homens.
Mas essa situação vem se modificando e, de acordo com um estudo realizado pela Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros) e pela CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), observou-se que, nos últimos anos, a participação das mulheres no mercado de seguros cresceu e, hoje, já representa a maioria no segmento, com 54,5%.
Esse fato é comemorado pela vice-presidente de Parcerias da EZZE Seguros, Juliana Fonseca. “Ou seja, o mercado de seguros é feminino. Com o passar dos anos, conseguimos aumentar nosso espaço e há oportunidades para a liderança, mas, infelizmente, até o nível de gerência. Acima disso, o espaço ainda é predominantemente masculino. O C-level ainda é composto por 69% de homens. Precisamos trabalhar, ajudando a disseminar a cultura de equidade de gênero no mercado de seguros”, afirma.
Ela ressalta que, como mulher e vice-presidente de uma grande empresa, se sente responsável por ajudar nesse desafio. “O mercado de seguros só tem a ganhar com isso: as mulheres têm mais empatia nos relacionamentos e o olhar feminino é mais criativo, traz consigo a sensibilidade, a ternura, a intuição e a vontade de compartilhar. Somos detalhistas, o que é importante para captar e transmitir as condições do seguro ao cliente. Temos muito a contribuir e ainda muitos caminhos a percorrer. A jornada está só começando”, comenta.
E revela que ainda existem muitas dificuldades enfrentadas pelas mulheres nesse mercado que é tão competitivo, pois de modo geral, existe uma preocupação muito grande com a valorização da mulher – tanto em termos governamentais quanto empresariais. “É importante reforçar o Dia da Mulher não como um dia a ser comemorado, mas sim um dia para compartilhar com as pessoas a importância dele – do porquê ele existe e das trajetórias que precisamos ainda percorrer. As empresas precisam entender que a maioria das mulheres precisa conciliar o seu lado profissional e pessoal. Temos duplas, triplas jornadas e isso às vezes nos sabota. Precisamos modernizar nosso modelo de gestão. Hoje temos um grande número de mulheres no mercado de trabalho e de seguros. Mas o modelo gestor continua masculino”, complementa Juliana Fonseca.