EXPORTAR PARA A EUROPA
Executivos da Robinson Crusoe conhecem o Observatório da Indústria da FIEC
Por Marcelo - Em 09/07/2021 às 6:04 PM
O CEO do grupo espanhol Robinson Crusoe, Manuel Ramon Gonzalez Gago, conheceu o Observatório da Indústria da FIEC nesta sexta-feira (9), sendo recepcionado pelo diretor de Inovação e Tecnologia da FIEC e líder do Observatório, Sampaio Filho. O controller da empresa espanhola, Fernando Botelho e o representante da Categoria Econômica da Pesca da Diretoria da FIEC, Francisco Oziná Lima Costa, também participaram do encontro.
Manuel e Fernando conheceram as áreas de atuação do Observatório, em especial, o trabalho desenvolvido em parceria com o Ministério da Economia que buscar reduzir o Custo Brasil. Eles também conheceram o projeto Rastum, que busca desenvolver um sistema de rastreabilidade para a cadeia produtiva do atum, como referência de sustentabilidade dos oceanos. O gerente do Observatório, Guilherme Muchale, realizou a apresentação das funcionalidades do equipamento.
A reunião foi fundamental para iniciar discussões sobre um trabalho em conjunto que pretende reinserir o atum cearense no mercado europeu. “A exportação não acontece hoje por conta de bloqueios na União Europeia. Vamos conhecer quais são esses bloqueios, aproveitar todo um trabalho que a gente está fazendo da redução do Custo Brasil e inserir essas proposições”, ressaltou Sampaio Filho.
O CEO da empresa espanhola, que possui uma unidade fabril na região da Taíba, Litoral Oeste do Ceará, parabenizou o trabalho desenvolvido pelo Observatório e se colocou à disposição para trabalhar em conjunto e ajudar no escoamento do produto cearense para o mercado internacional. “Vocês deram os primeiros passos, estão na parte técnica muito avançada. E nós podemos acompanhar vocês na parte prática, no dia a dia”, ressaltou Manuel Ramon.
“A gente vai inserir o IEL, na educação executiva, o Senai Ceará, junto com seus laboratórios, e o Sesi também. O Sistema FIEC atuará de forma integrada no suporte a toda a empresa e também reduzir os obstáculos que impedem que o atum cearense, que é um dos melhores do mundo, seja exportado para a Europa”, finalizou Sampaio.
O trabalho desenvolvido dentro da cadeia do atum no Ceará segue a todo vapor. “Nós começamos organizando o licenciamento. Agora estamos tratando da automação, da rastreabilidade e do treinamento de pessoal. O sonho é voltar a exportar pra Europa. Isso dará um impacto muito grande na pauta de exportações do Ceará e do Brasil”, concluiu Francisco Oziná.