INTERNET DAS COISAS
Fábio Faria afirma que a tecnologia 5G vai revolucionar a vida das empresas
Por Marcelo - Em 07/05/2021 às 9:30 AM
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que a chegada da tecnologia 5G vai revolucionar a vida das empresas do Brasil, ao participar do evento virtual da Semana Nacional das Comunicações Diálogo Conexis. Ele destacou que a nova tecnologia vai aumentar as aplicações de internet das coisas (IoT, na sigla em inglês), especialmente em setores como o agronegócio.
“Teremos aumento do PIB do agronegócio, avanços na telemedicina e em segurança pública, além da possibilidade de acabar com o deserto digital que atinge hoje cerca de 40 milhões de brasileiros, grande parte deles na Região Norte. O setor (do agronegócio) terá potencial para crescer 20% ao ano, o que significa dobrar de tamanho em cinco anos”, afirmou.
Segundo Faria, o governo deve realizar o leilão do 5G ainda este ano, que o edital do leilão está em análise no Tribunal de Contas da União e a expectativa é que a Corte finalize essa fase em junho. “Iremos levar internet para a população brasileira que ainda não tem. O 4G revolucionou a vida das pessoas e o 5G irá revolucionar a indústria, as empresas e possibilitar avanços no que se refere à Internet das Coisas”.
O ministro ressaltou o impacto que a implementação do 5G trará para a economia. “O Brasil é um dos países que mais atrai investimentos em tecnologia, e com o 5G vamos melhorar nosso ambiente de negócios e expandir as telecomunicações em todo o território nacional”, disse, lembrando que 90% das novas antenas que serão usadas para oferta específica do serviço poderão ser caracterizadas como de pequeno porte, fazendo com que a sua instalação seja simplificada.
Um decreto sobre a instalação de antenas foi publicado pela Pasta no ano passado. De acordo com o titular das Comunicações, a medida diminuiu a burocracia para a instalação desse tipo de equipamento pelas operadoras. “Sem o decreto da Lei Geral das Antenas, seria impossível termos 5G. Principalmente em relação ao silêncio positivo. Em vários estados do Brasil demorávamos dois, três anos para termos retorno”, completou Fábio Faria.