A Federação das Indústrias do Estado do Ceará instituiu o seu Núcleo ESG-FIEC, com o objetivo de desenvolver uma cultura empresarial baseada nas áreas ambiental, social e de governança (Environmental, Social and Governance), que deve ser implementada em todos os segmentos dos negócios, para garantir a sua sustentabilidade.

Núcleo ESG-FIEC incentiva a adoção de práticas sustentáveis na indústria       Foto: Divulgação

“Ao instituir o Núcleo ESG-FIEC, estamos dando mais um passo rumo à concretização da nossa missão. Com ele queremos preparar a indústria cearense para competir de forma ainda mais inovadora, valorizando a diversidade e a inteligência das pessoas, respeitando o meio ambiente e gerando resultados duradouros, que beneficiem todas as partes interessadas”, destacou o presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante.

E pretende incentivar a adoção de práticas sustentáveis por todo o setor industrial do Ceará. “Nosso compromisso se estende por todo o espectro da indústria cearense, indo desde a micro até a grande empresa, sem discriminação. Queremos contribuir para aumentar a capacidade competitiva de todas e de cada uma das empresas que estão sob este largo guarda-chuva que é o Sistema FIEC”, disse Jaime Belicanta, líder do ESG-FIEC.

Até bem pouco tempo, o principal objetivo dos investidores e a principal obrigação da empresa que recebia o investimento, era maximizar o retorno de curto prazo aos acionistas. Mas, com a expansão da cultura ESG, impactos sociais e ambientais são cada vez mais considerados como parte do dever fiduciário dos acionistas.

“Os critérios ambientais consideram a empresa como corresponsável pelo cuidado com a natureza, enquanto os sociais examinam como ela gerencia o relacionamento com funcionários, fornecedores, clientes e as comunidades onde atua”, explicou o coordenador técnico do núcleo, Francílio Dourado.

E lembrou que os critérios de governança tratam da liderança da empresa, remuneração de executivos auditoria, controles internos e direitos dos acionistas. “Medidas anticorrupção, transparência tributária e o modo como as decisões são tomadas na diretoria executiva, são também levados em conta”, completou Francílio.