FIEC oferece total apoio a empresas que querem exportar
Por Admin - Em 12/07/2019 às 5:47 PM
O mercado internacional é amplo e, às vezes, muitas empresas ficam na dúvida sobre quais mercados teriam interesse em seus produtos ou quais países são vantajosos para a estratégia de venda.
Por esse motivo, a FIEC conta com o seu Centro Internacional de Negócios (CIN), que oferece todos apoio necessário às exportações e desenvolve estudos que ajudam as empresas a se posicionarem melhor frente à globalização dos mercados.
Os Estados Unidos são o principal parceiro comercial do Ceará, mas há outras possibilidades que passam despercebidas. A União Europeia, por exemplo, tem um grande potencial para além de Portugal, tanto que alguns produtos típicos do Ceará, hoje, são vendidos, pelos EUA, para países europeus.
Exemplo notório é a castanha de caju, importada pela Holanda de empresas americanas. Portanto, trata-se de uma fatia de mercado que pode ser melhor aproveitada pelas indústrias cearenses.
Um dos últimos trabalhos do CIN abordou a maior relação comercial do mundo, que envolve os EUA e a UE. O estudo trata da política externa americana e do bloco europeu, compilando dados das exportações e importações entre as duas potências econômicas e também com o Brasil.
De acordo com a gerente do CIN, Karina Frota, a ideia do estudo, além de outros que são elaborados pela FIEC, é identificar nichos de mercado para produtos cearenses de forma mais assertiva e conhecer quais são os concorrentes mundiais do Ceará.
“Elaboramos um radar e cruzamos as informações da pauta de exportação cearense com a pauta de importação da União Europeia, por exemplo. A ideia é identificar produtos que os integrantes do bloco econômico compram de outros países do mundo, mas são produzidos aqui no Ceará e tem capacidade de ganhar novos mercados”, asseverou.
Karina Frota afirma que, em geral, os empresários quando pensam em exportar para a Europa focam apenas em Portugal, porque há um mito de que é mais fácil aportar os produtos cearenses em terras lusitanas, em especial pelo idioma em comum.
Porém, argumenta que a legislação que vale para Portugal é a mesma que vale para todas as outras 27 nações participantes do bloco. “A gente quer sensibilizar o empresário para novas possibilidades”, ressaltou.
Produtos cearenses são exportados pelo Porto do Pecém para inúmeros países do mundo
Foto: Divulgação