Ao longo das últimas duas décadas, o Brasil tem demonstrado liderança na transição energética, incorporando novas fontes na sua matriz energética

Nos últimos dois anos, a participação das energias renováveis na Oferta Interna de Energia (OIE) do Brasil aumentou para 49,1% em 2023, comparado a 45% em 2021. Os dados foram divulgados esta semana no Balanço Energético Nacional (BEN) 2024, produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em colaboração com o Ministério de Minas e Energia (MME).

O ministro Alexandre Silveira destacou que esses números refletem as iniciativas lideradas pelo MME, sob a gestão do presidente Lula, para promover uma transição energética justa e inclusiva. Ele mencionou que o Brasil continua a ser um protagonista global na economia verde e na expansão das energias renováveis, atraindo investimentos significativos.

Segundo o BEN 2024, o aumento da participação das renováveis na OIE foi impulsionado pelo crescimento das fontes eólica, solar e biomassa, enquanto a energia hidráulica se manteve estável devido às condições favoráveis do regime hídrico.

Ao longo das últimas duas décadas, o Brasil tem demonstrado liderança na transição energética, incorporando novas fontes na sua matriz energética. O objetivo futuro é ampliar ainda mais esse papel, com o MME concentrando esforços em atrair investimentos para descarbonizar setores, gerando empregos, renda e oportunidades para a população.

O BEN 2024, baseado em dados da EPE, é divulgado anualmente e oferece uma análise abrangente da oferta e consumo de energia no país, cobrindo desde a extração de recursos energéticos primários até seu uso final, importação e exportação, além de detalhes sobre planejamento energético, petróleo, gás natural e biocombustíveis.