PARCERIA COM A CDC
Fundação ligada à USP realizará série de estudos técnicos no Porto de Fortaleza
Por Marcelo - Em 30/01/2024 às 1:53 PM
A Companhia Docas do Ceará (CDC) firmou um contrato com a Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), formada por docentes e pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), para realização de estudos técnicos e simulações de manobra na área costeira do Porto de Fortaleza, situado no Mucuripe. O objetivo é desenvolver cenários para melhorar e ampliar as condições de navegabilidade e atracação de navios. Os estudos darão suporte a tomadas de decisões, no sentido de aumentar a produtividade operacional e a modernização da infraestrutura do terminal.
O diretor-presidente da CDC, Lúcio Gomes, participou de uma reunião virtual com o professor-doutor Eduardo Tannuri, da FDTE, com as presenças do diretor de Infraestrutura e Gestão Portuária, Urbano Filho, e do assessor técnico da Presidência da CDC, Roberto Loureiro. Na oportunidade, Eduardo Tannuri apresentou a metodologia de trabalho e o cronograma das entregas. “Produziremos vários estudos, como os de movimentos verticais, os de amarração para os navios de cruzeiro; toda a pesquisa será elaborada em um centro de circulação de manobras, onde já simulamos robôs fluviais para os navios da Amazônia, além de modelagens hidrodinâmicas das correntes marítimas para alguns portos”, explica o professor da Poli-USP.
Os estudos contemplam levantamentos técnicos que podem implicar em obras de grande porte na área do terminal portuário. “Precisamos estudar a possibilidade de aumento do nosso calado, para os navios de contêineres e para os de passageiros. Além disso, outro ponto importante é analisar a viabilidade da extensão do porto, dentro dos limites da bacia, uma vez que estamos crescendo a operação. Em breve, chegaremos a uma ocupação de quase 70% da área alfandegada”, afirma Lúcio Gomes.
Os estudos serão entregues dentro dos próximos 11 meses. Durante esse período, várias reuniões serão realizadas. Tempo para que os detalhes técnicos sejam melhor definidos, segundo o diretor de Infraestrutura e Gestão Portuária da CDC. “Estamos objetivando o aumento da profundidade operacional para podermos receber navios maiores, inserindo, assim, o Porto de Fortaleza no circuito de grandes rotas de longo curso, como a Ásia. Buscamos viabilizar um canal de acesso alternativo, devidamente sinalizado, o Barra-Oeste. E o aumento da capacidade operacional do porto, gerando emprego e riquezas para nosso Estado”, ressalta Urbano Filho. (Ascom CDC)