EVENTO INTERNACIONAL
G20 em Fortaleza: delegados mundiais buscam soluções para desafios financeiros globais
Por Redação - Em 10/06/2024 às 4:51 PM
Altas expectativas cercam a reunião do grupo de trabalho de Arquitetura Financeira Internacional do G20, que ocorre em Fortaleza até esta quarta-feira (13). Mais de 200 delegados representando países-membros do fórum, organizações internacionais e bancos multilaterais (MDBs) estão engajados em discutir soluções para diversos desafios, como um sistema de pagamentos entre países, dívida externa e o aprimoramento do acesso dos países do Sul Global aos investimentos globais.
O subsecretário de Finanças Internacionais e Cooperação Econômica do Ministério da Fazenda do Brasil, Antonio Freitas, destacou que o momento é para debater temas críticos como o liderado por países da África, que acontece nesta terça, que é um resultado que foi planejado como entrega do GT na presidência brasileira do G20. O grupo é coordenado pelo MF em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB).
“À medida que alcançamos a metade da presidência brasileira do G20, estamos fazendo progressos sólidos na implementação do plano de trabalho do IFA acordado no início do ano. É hora de finalizar ou avançar significativamente. O Brasil está confiante de que podemos negociar diferenças nas visões técnicas e ampliar o entendimento necessário”, enfatizou o diplomata durante a abertura da reunião, que contou com a participação do governador do Ceará, Elmano Freitas.
Freitas ressaltou a necessidade de mais investimentos no Sul Global, especialmente após a pandemia, destacando os desafios enfrentados pelos países dessa região, como a fome e a pobreza. Ele enfatizou o papel crucial das instituições financeiras internacionais no desenvolvimento dessas economias, assim como nos compromissos com a transição energética e a descarbonização do planeta. O diplomata também elogiou o papel de liderança do estado do Ceará na produção de energia limpa.
Na perspectiva do governador cearense, os debates do G20 são benéficos para o estado, especialmente no fortalecimento dos bancos multilaterais e na facilitação dos empréstimos aos países em desenvolvimento. Ele destacou que mais cooperação e taxas de juros menores contribuem para a implementação de políticas que visam tirar as famílias da dependência de programas de assistência, promovendo economia, trabalho e moradia.