AGILIZAR CONCESSÃO

Governo americano elimina entrevista para alguns tipos de vistos em 2023

Por Marcelo - Em 06/01/2023 às 5:49 PM

O governo dos Estados Unidos autorizou, até o final de 2023, que consulados e embaixadas dispensem, quando necessário, a realização da entrevista presencial para a emissão de certos tipos de vistos. A permissão já havia sido implementada em 2022, mas agora foi estendida até o final deste ano, como forma de reduzir o tempo de espera na concessão dos documentos para entrada nos EUA.

Alguns vistos para entrar nos EUA podem ser obtidos sem a entrevista             Foto: Divulgação

De acordo com a regra, os oficiais consulares terão prerrogativa para dispensar candidatos da exigência de entrevista nos casos de primeiro pedido ou renovação do visto H-2, voltado para estrangeiros que vão aos Estados Unidos realizar trabalhos temporários e sazonais.

Além disso, poderão ser isentos da entrevista solicitantes dos três tipos de visto de estudo e intercâmbio (F, M e J), além dos vistos H-1, H-3, H-4, L, O, P e Q, caso já tenham recebido um visto americano anteriormente e nunca tenham tido um pedido de entrada em território norte-americano negado. A regra também prevê que qualquer renovação de visto, incluindo o de negócios e turismo (B1/B2), por exemplo, poderá ser dispensada da entrevista, se o visto anterior não tiver vencido há mais de 48 meses.

“É muito positivo ver o esforço do Departamento de Estado para reduzir o tempo de espera na emissão de vistos, especialmente com medidas que impactam o visto de turismo, que representa mais de 90% dos pedidos brasileiros”, diz o advogado Felipe Alexandre, sócio da AG Immigration, escritório com sede em Washington.

Ainda de acordo com o anúncio do governo americano, funcionários consulares poderão exigir a entrevista presencial, mesmo nos casos elegíveis de isenção, tendo em vista as condições locais de cada posto diplomático.

“Incentivamos os candidatos a verificar os sites das embaixadas e consulados para obter informações mais detalhadas sobre esse desenvolvimento, bem como o status operacional e os serviços atuais”, aconselha o Departamento de Estado norte-americano, em nota oficial.

Mais notícias

Ver tudo de IN Business