ECONOMIA VERDE

Governo federal fixa diretrizes para descarbonização da produção de petróleo e gás

Por Redação - Em 03/09/2024 às 10:03 AM

Governo Federal Fixa Diretrizes Para Descarbonização Da Produção De Petróleo E Gás Foto Agência Brasil

Despacho de Lula discrimina diretrizes para os compromissos do Plano Nacional de Transição Energética de mitigar emissões de gases de efeito estufa FOTO: Agência Brasil

O Plano Nacional de Transição Energética, formalizado e publicado ontem (2) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Diário Oficial da União, tem como principais objetivos a descarbonização das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural e o estímulo à economia verde. O plano, apresentado em 26 de agosto durante reunião do Conselho Nacional de Política Energética, busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa e é projetado para atrair R$ 2 trilhões em investimentos e criar 3 milhões de empregos ao longo de 10 anos.

O presidente Lula destacou a importância do plano para o país, enfatizando que o Brasil possui os recursos naturais e a mão de obra qualificada necessária para alcançar esses objetivos. “Precisamos ter em conta que nós temos tudo. Temos tudo o que a natureza nos ofereceu. Temos mão de obra qualificada — ainda precisa de mais. Nós temos gente capacitada tecnicamente. No setor energético, a gente tem centenas de excelências nesse país. A gente pode fazer o que quiser”, declarou o presidente.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, detalhou as diversas fontes de energia que o plano abrange, incluindo energia eólica, solar, hídrica, biomassa, biodiesel, etanol, diesel verde, captura e estocagem de carbono, combustível sustentável de aviação e hidrogênio verde. Silveira afirmou que o plano representa “o renascimento da indústria do Brasil em bases sustentáveis” e oferece uma oportunidade para agregar valor ao produto brasileiro produzido com energia limpa e renovável, além de impulsionar o uso do conteúdo local.

As diretrizes publicadas definem conceitos que orientarão as estratégias da Petrobras, suas subsidiárias e da Agência Nacional de Petróleo. A fiscalização se concentrará na implementação das novas práticas e na transparência das informações sobre os impactos ambientais da produção de petróleo e gás.

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