O conglomerado francês LMVH, dono de marcas de alto luxo como Louis Vuitton, Bulgari e Tag Heuer, fechou o acordo de compra da joalheria norte-americana Tiffany pelo valor de US$ 15,8 bilhões, após um processo judicial e outros problemas surgidos na negociação.

Tiffany vai reforçar o segmento de relojoaria do Grupo LVMH                         Foto: Divulgação

Com a compra celebrada, o LMVH acabou pagando US$ 131,50 por ação da empresa com sede nos Estados Unidos, e não US$ 135,00 como havia sido anunciado em novembro do ano passado, quando transação foi anunciada. Com isso, o grupo francês pertencente ao bilionário Bernard Arnault economizou cerca de US$ 430 milhões.

Ele comemorou o resultado final da transação internacional. “Estamos convencidos do formidável potencial da marca Tiffany e acreditamos que o Grupo LVMVH é o lar certo para a Tiffany e seus funcionários durante este emocionante próximo capítulo”, destacou.

Um problema com relação a novas tarifas nos EUA sobre produtos originários da França, aliado ao fraco desempenho da joalheria norte-americana no período da pandemia de Covid-19, teriam travado as negociações há cerca de 50 dias e gerado o processo em solo americano, movido pela Tiffany.

Mas após uma série de negociações e ajuste de valores, as duas empresas selaram o negócio. “Estamos muito satisfeitos por termos chegado a um acordo com o Grupo LMVH a um preço atraente e, agora, podermos prosseguir com a fusão”, afirmou Roger Farah, CEO da Tiffany.