CENÁRIO

Haddad reafirma convicção no crescimento da economia do país de maneira sustentável

Por Redação - Em 03/09/2024 às 10:31 AM

Fernando Haddad Foto Agência Brasil

Sobre o Produto Interno Bruto, Haddad informou que o crescimento está em torno de 3% e que esse ritmo deve ser mantido FOTO: Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo está priorizando a substituição do estímulo fiscal por financeiro para promover o desenvolvimento sustentável do Brasil. Em evento empresarial realizado na última sexta-feira (30), em São Paulo, Haddad destacou a aprovação do arcabouço fiscal, que substituiu o teto de gastos, mecanismo considerado inadequado para o desenvolvimento econômico e social. Ele também mencionou medidas de ampliação do crédito, incluindo um novo marco de garantias.

Haddad enfatizou que, se todas as propostas do governo tivessem sido aprovadas, o déficit do país estaria zerado e sustentável. O ministro elogiou a aprovação do arcabouço fiscal como uma medida reparadora importante. Ele comentou sobre os índices econômicos atuais, como a inflação estimada em 3,9% para 2024 e a taxa de desemprego de 6,8% para o trimestre encerrado em julho, que ele considera indicadores positivos para o desenvolvimento socioeconômico.

Sobre o Produto Interno Bruto (PIB), Haddad informou que o crescimento está em torno de 3% e que esse ritmo deve ser mantido. Ele destacou que anteriormente as projeções para o PIB potencial eram de cerca de 1,5%.

A reforma tributária também foi abordada pelo ministro. Haddad explicou que, uma vez garantida a manutenção da carga tributária total durante a migração para o novo sistema, as discussões se concentram agora no aspecto setorial. Ele mencionou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que está em tramitação no Senado Federal, e expressou a preferência do governo por um sistema tributário sem exceções, embora respeite as opções políticas do Congresso.

O ministro também falou sobre a consolidação do arcabouço fiscal, afirmando que o Brasil tem a possibilidade de cumprir a meta estabelecida para 2025, com um déficit inferior a 0,5% do PIB. Haddad manifestou otimismo em relação à tramitação da proposta de compensação para perdas de receitas de 2024, relacionadas à desoneração da folha de pagamentos e ao Programa Emergencial para Retomada do Setor de Eventos (Perse).

Ele mencionou que, se as prorrogações e o Perse não tivessem sido mantidos, o orçamento estaria equilibrado e o Brasil estaria mais próximo de recuperar o grau de investimento. Haddad destacou a revisão positiva das expectativas de crescimento e a queda na taxa de desemprego, além da expansão do mercado de crédito em 10,5%. Ele concluiu afirmando que o Brasil está pronto para crescer e tem potencial para superar a média mundial.

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