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Ibovespa avança 0,32% e fecha em 135.608,47 pontos

Por Redação - Em 23/08/2024 às 10:23 PM

2020 B3 Ibovespa Bolsa De Valore

O índice avança 1,06%, e, mantendo o desempenho, agosto pode registrar um dos melhores resultados do ano.

O Ibovespa registrou uma leve alta de 0,32%, alcançando 135.608,47 pontos, após uma sessão de realização de lucros no dia anterior. Com a confirmação do Federal Reserve (FED) de que pode haver um corte nas taxas de juros já em setembro, o índice da B3 recuperou-se do recuo de 0,95% observado na quinta-feira. No acumulado da semana, o Ibovespa avançou 1,24%, após ganhos de 2,56% e 3,78% nas semanas anteriores. Em agosto, o índice já acumula uma alta de 6,23%, sinalizando que o mês pode ser o melhor desde novembro do ano passado, quando teve um ganho de 12,54%.

Durante a sessão desta sexta-feira, o Ibovespa flutuou entre 135.174,18 pontos e 136.477,53 pontos, com um volume financeiro de R$ 20,9 bilhões. No ano, o índice avança 1,06%, e, mantendo o desempenho, agosto pode registrar um dos melhores resultados do ano.

O apetite por risco foi retomado, refletindo-se em uma alta nos índices de ações tanto na B3 quanto em Nova York. O câmbio também se acomodou abaixo de R$ 5,50, e a curva de juros doméstica registrou retração. O discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizou o início de um ciclo de cortes consecutivos na taxa de juros, começando em setembro e se estendendo até janeiro de 2025. O Rabobank revisou suas previsões, antecipando um relaxamento mais agressivo na política monetária dos EUA e uma alta no euro em relação ao dólar.

Na B3, a recuperação do índice foi bem distribuída entre ações de maior liquidez, com algumas exceções notáveis. Vale ON e Petrobras (ON e PN) tiveram quedas significativas, apesar da alta do petróleo, e Itaú PN também registrou perdas. Na semana, Petrobras e Itaú PN acumularam perdas, destoando do desempenho positivo do índice e de outras ações de peso.

Com as expectativas de uma política monetária mais acomodatícia nos Estados Unidos, o mercado aguarda os próximos passos do FED e suas repercussões globais.

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