A Vale encerrou uma sequência de quatro dias de ganhos, recuando 0,45%

O Ibovespa encerrou o dia com uma leve queda de 0,21%, fechando a 132.730,36 pontos, o que representa uma perda de 279,42 pontos. Apesar do recuo, o índice conseguiu acumular ganhos significativos ao longo da semana, com uma valorização de 1,27%. Este foi o melhor desempenho semanal das últimas cinco, superando a alta de 2,56% registrada entre 12 e 16 de agosto.

No câmbio, o dólar comercial caiu 0,12%, encerrando o dia a R$ 5,43, marcando sua segunda queda consecutiva. A movimentação do câmbio é vista como um fator crucial para o futuro da Selic, segundo Caio Megale, economista-chefe da XP. Em contraste, os contratos de juros futuros (DIs) fecharam em alta em toda a curva.

Ações

A queda do Ibovespa foi influenciada pela Vale (VALE3), que encerrou uma sequência de quatro dias de ganhos, recuando 0,45%. Apesar disso, a mineradora ainda acumula uma valorização superior a 11% na semana. A Petrobras (PETR4) também contribuiu para a queda, com uma perda de 0,39% após oscilações, distanciando-se dos avanços do petróleo internacional.

O desempenho do petróleo não refletiu nas altas das ações da Brava (BRAV3) e PRIO (PRIO3), que subiram 4,53% e 2,20%, respectivamente. A recuperação de ambas se deve a eventos significativos: a Brava anunciou uma parceria nos campos de Atlanta e Oliva, enquanto a PRIO comunicou a aquisição de uma participação da chinesa Sinochem no campo de Peregrino, por R$ 10,4 bilhões.

Os bancos também impactaram o índice. Enquanto o Banco do Brasil (BBAS3) e o Santander (SANB11) apresentaram quedas de 0,84% e 0,80%, respectivamente, o Bradesco (BBDC4) conseguiu evitar uma queda mais acentuada do Ibovespa, com um avanço de 0,88%. O Itaú Unibanco (ITUB4) também teve um desempenho positivo, registrando alta de 0,38%.