Na sessão desta segunda-feira, o Ibovespa caiu 0,69%, refletindo o desempenho de grandes empresas

A semana começou com o Ibovespa apresentando uma redução de 0,69%, fechando em 131.816,44 pontos, o que representa uma perda de 913,92 pontos. Setembro, que se encerra, mostrou um recuo de 3,08%, marcando o primeiro mês negativo desde maio, enquanto o terceiro trimestre do ano terminou com um crescimento de 6,38%, sendo o primeiro trimestre positivo deste ano.

No último dia de setembro, o dólar comercial subiu 0,19%, alcançando o valor de R$ 5,44. Os juros futuros, conhecidos como DIs, também registraram altas ao longo de toda a curva.

O Ibovespa refletiu o desempenho de grandes empresas. A Vale (VALE3), que inicialmente ajudou a sustentar o índice devido a uma nova medida de estímulo na China, terminou o dia com uma queda de 0,70%. A CSN (CSNA3) também registrou perdas, com uma redução de 2,72%.

A Petrobras (PETR4) apresentou oscilações durante o dia e fechou com uma diminuição de 0,28%. Os bancos mostraram perdas mais acentuadas, com o Bradesco (BBDC4) caindo 1,61% e o Itaú Unibanco (ITUB4) recuando 1,77%. O Banco do Brasil (BBAS3) teve um desempenho misto, subindo na maior parte do dia, mas encerrando com uma perda de 0,26%.

A Hapvida (HAPV3) foi a ação mais negociada, mantendo uma estabilidade ao final do pregão. A Azul (AZUL4) continuou sua trajetória de recuperação, com um aumento de 4,87%, superando o valor de R$ 6.

A Vamos (VAMO3) destacou-se positivamente, apresentando uma alta de 1,69%, após a controladora sugerir a separação do negócio de concessionárias em uma nova empresa, incorporando a Automob, especializada em veículos leves.

Por outro lado, o Assaí (ASAI3) foi o destaque negativo, com uma queda de 8%, após a Receita Federal determinar o arrolamento de ativos da empresa no valor de R$ 1,265 bilhão, devido a questões tributárias relacionadas ao GPA (PCAR3), que também caiu 1,05%.