VENDAS DE R$ 5,3 BILHÕES
Iguatemi tem resultado recorde no 4T22 e mantém sua perspectiva de expansão
Por Marcelo Cabral - Em 01/03/2023 às 12:11 PM
A Iguatemi S.A., uma das maiores companhias full service no setor de shopping centers, outlets e torres comerciais, além do e-commerce Iguatemi 365 e das lojas operadas pela i-Retail, chegou ao final de 2022 com recordes em seus resultados operacionais. Registrou crescimento constante e, impulsionada por um Natal forte em todos os empreendimentos, encerrou o 4T22 com R$ 5,3 bilhões em vendas totais, um incremento de 10,7% sobre o mesmo período do ano passado e de 23,8% frente ao 4T19. No acumulado de 2022, ainda alcançou o recorde histórico de R$ 17 bilhões em vendas totais, aumento de 33,5% em relação a 2021 e de 24,4% quando comparado a 2019.

Iguatemi opera 14 shoppings, inclusive o JK, que se destaca em São Paulo Foto: Divulgação
A empresa mantém expectativa de forte crescimento em 2023 e apresenta o guidance para os próximos meses. “A resiliência que a companhia mostrou ao longo da pandemia e da retomada nos deixa otimistas sobre nosso posicionamento para 2023. Queremos atingir um crescimento da receita líquida shoppings entre 13% e 18%, crescimento da receita líquida do varejo entre 2% e 7%, margem Ebitda – shoppings entre 78% e 81%; margem Ebitda – total entre 69% e 72%, e Capex entre R$ 140 e 180 milhões”, afirma Guido Oliveira, CFO da Iguatemi S.A.
No último trimestre do ano, as vendas mesmas lojas (SSS) atingiram 25,5% e as vendas mesmas áreas (SAS) 23,8% no contraponto com o 4T19. Mais uma vez, o segmento de moda, calçados, artigos de couro e as categorias de artigos diversos, saúde & beleza e joalherias foram os destaques do trimestre, registrando um aumento de, respectivamente, 33,8% e 26,8% no comparativo com o mesmo período de 2019.
“O patamar robusto de vendas que se manteve durante todo o ano, possibilitou a retirada de descontos e a correção dos aluguéis acima da inflação na renovação de contratos. Assim, nosso indicador dos aluguéis mesmas lojas (SSR) foi mais um destaque do 4T22, atingido crescimento de 60,6% sobre o 4T19, registrando 4,5 pontos percentuais acima do IGPM médio nos últimos 36 meses”, explica o CFO. No ano, o SSR cresceu 56,4% em relação a 2019, superando os resultados pré-pandemia.
Com a cobrança em patamares saudáveis, a Iguatemi reduziu sua inadimplência a níveis jamais vistos. A inadimplência líquida se manteve negativa pelo terceiro trimestre consecutivo, atingindo -3,8% no 4T22, 5,2 pontos percentuais abaixo do 4T21. O portfólio encerrou o ano com -0,2% neste índice, uma redução de 2,6 p.p. em relação a 2021. A companhia também manteve a taxa de ocupação dos seus empreendimentos, atingindo no 4T22 92,9% de média, 0,9 p.p. acima do 4T21. “As boas vendas são sinônimo de inadimplência baixa e de taxa de ocupação crescente. O custo de ocupação médio no último trimestre foi de 11,8%, se mantendo nos patamares históricos, o que demonstra a saúde dos nossos lojistas mesmo com os reajustes de aluguel e retirada dos descontos”, reforça Oliveira.
A Iguatemi também superou trimestralmente seus recordes tanto em lucro líquido quanto em fluxo de caixa proveniente das operações (FFO). Excluindo os efeitos da linearização, o resultado da operação de recompra de ações via Swap e da variação do preço da ação da Infracommerce, e a despesa não recorrente referente à acordo judicial da principal contingência da companhia, no 4T22 o Lucro Líquido ajustado foi de R$ 122,8 milhões, superior em 75,3% sobre o 4T19. Em 2022, somou R$ 263,7 milhões, alta de 229,7% sobre 2021. Já o FFO ajustado atingiu R$ 162,8 milhões, aumento de 57,2% versus o 4T19 – no acumulado do ano, atingiu R$ 422,3 milhões, 79,4% acima de 2021.
No ano, a Receita Bruta chegou a R$ 1,2 bilhão, crescimento de 44,2% contra 2019 e R$ 351,1 milhões no 4T22, 45,9% acima do 4T19. Já o Ebitda Ajustado consolidado encerrou 2022 atingindo R$ 714,1 milhões, 59% superior a 2021 (+29,5% frente a 2019), com margem Ebtida de 69,4%. No último trimestre do ano, o indicador alcançou R$ 203,9 milhões, aumento de 35,4% em relação ao 4T21 e de 40,4% frente a 4T19. Já, a dívida total da Iguatemi encerrou o trimestre com um total de R$ 3,1 bilhões, que representa uma redução de 4,3% em relação ao 3T22.
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