PERFORMANCE POSITIVA
Inadimplência no BNB cai mais do que média do Nordeste e também do Brasil
Por Marcelo - Em 29/08/2024 às 12:14 PM
A taxa de inadimplência do Banco do Nordeste (BNB) apresentou uma redução significativa no primeiro semestre de 2024, atingindo 2,6%. Esse valor representa uma queda de 18,75% em relação aos 3,2% registrados em junho de 2023, resultando em uma diferença de 0,6 ponto percentual. Comparativamente, a inadimplência em todo o Nordeste também caiu, mas em um ritmo mais lento, passando de 4,44% no primeiro semestre de 2023 para 4,13% em junho de 2024, o que corresponde a uma redução de 0,31 ponto percentual, ou 7%. Essa performance positiva do BNB destaca a eficácia de suas operações e estratégias de crédito.
Na comparação com a taxa de inadimplência no Brasil, o Banco do Nordeste também apresenta melhor resultado. Em junho, a taxa nacional ficou em 3,24%, resultado 0,28 ponto percentual abaixo do registrado no final do primeiro semestre do ano passado. A queda no Brasil foi de 8%. A taxa de inadimplência das operações de crédito considera os atrasos superiores a noventa dias. Os dados são do balanço do BNB e do levantamento do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene).
Para o diretor Financeiro e de Crédito do BNB, Wanger Antônio Rocha, a melhora na pontualidade das operações se deve ao cenário macroeconômico e a medidas impostas pelo banco. “O País apresenta melhoria na economia com aumento na taxa de ocupação e nos investimentos. A redução das taxas de juros também contribui para que as famílias possam pagar seus empréstimos com melhores condições. Além disso, melhoramos nossas operações e oferecemos aos clientes financiamentos e empréstimos com prazos adequados para cada um deles”, explica. Segundo o executivo, o cenário econômico influencia de forma positiva na previsibilidade do valor das prestações a serem pagas.
Crediamigo
O programa de microcrédito urbano orientado, Crediamigo do BNB, contribuiu com redução da taxa média de inadimplência, apresentando queda de 6,2% para 4,3% nos períodos (junho de 2023 e junho de 2024). A redução vem ocorrendo mesmo com o aumento nas operações do programa. Somente nos seis primeiros meses deste ano foram desembolsados R$ 5,46 bilhões, representando 12,3% de acréscimo em relação ao 1º semestre de 2023, em 1,81 milhão de operações, beneficiando diretamente 1,99 milhão de clientes, dos quais 68,2% são mulheres empreendedoras.