INFLAÇÃO
Índice de Preços ao Produtor avança 1,1% em setembro
Por Redação - Em 27/10/2023 às 11:18 AM
Considerado a inflação de “porta de fábrica”, sem impostos e custo de fretes, o Índice de Preços ao Produtos (IPP) subiu 1,1% em setembro, em relação a agosto. Foi o segundo aumento consecutivo, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável por calcular o IPP.
No mês passado, houve alta de preços em 13 das 24 atividades industriais. Entre as atividades analisadas, as quatro variações mais intensas foram: refino de petróleo e biocombustíveis (8,28%); bebidas (-5,09%); indústrias extrativas (3,86%); e impressão (1,78%). Refino de petróleo e biocombustíveis foi o setor industrial de maior destaque na composição do resultado agregado, na comparação mensal. A atividade foi responsável por 0,85 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de 1,11% da indústria geral.
Outras atividades em destaque foram indústrias extrativas, com 0,19 p.p. de influência, bebidas (-0,13 p.p.) e outros produtos químicos (0,12 p.p.).
Acumulado
Apesar do aumento no mês, o IPP recuou 5,43% no acumulado de janeiro a setembro de 2023, menor valor já registrado para um mês de setembro desde o início da série histórica, em 2014.
Entre as atividades, as maiores variações acumuladas no ano foram: outros produtos químicos (-16,08%), papel e celulose (-15,94%), refino de petróleo e biocombustíveis (-13,33%) e indústrias extrativas (9,07%).
Já as principais influências vieram de refino de petróleo e biocombustíveis: -1,60 p.p., outros produtos químicos: -1,41 p.p., alimentos: -1,38 p.p. e papel e celulose: -0,54 p.p.
O acumulado em 12 meses foi de -7,92% em setembro. No mês anterior, esse mesmo indicador havia registrado taxa de -10,65%. Os setores com as quatro maiores variações de preços na comparação de setembro com o mesmo mês do ano anterior foram: outros produtos químicos (-25,44%); refino de petróleo e biocombustíveis (-18,39%); papel e celulose (-13,88%); e madeira (-12,76%).
Os setores com maior influência no resultado agregado foram: outros produtos químicos (-2,44 p.p.); refino de petróleo e biocombustíveis (-2,28 p.p.); alimentos (-1,52 p.p.); e metalurgia (-0,71 p.p.).