
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
Japão suspende importação de frango de Santa Catarina após caso de gripe aviária
Por Redação - Em 18/07/2023 às 10:43 AM

O Brasil já tinha registrado casos da doença em aves silvestres, mas, no último sábado, registrou um caso em ave doméstica de subsistência FOTO: Wikimedia/Cesar Augusto Chirosa
Após a confirmação de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves domésticas de subsistência em propriedade no município de Maracajá, em Santa Catarina, o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão (MAFF) comunicou a decisão de suspender a importação de aves vivas e carne de aves daquele estado até que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do Brasil encaminhe informações detalhadas sobre o caso.
Em nota, o Mapa informou que, de acordo com o Código Sanitário de Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), a ocorrência da infecção pelo vírus da influenza A de alta patogenicidade em aves silvestres e domésticas de subsistência não compromete a condição do Brasil como país livre de influenza aviária, mas já enviou as informações solicitadas pelo Japão. “Seguindo a determinação de celeridade e transparência em relação aos casos de IAAP, o Mapa enviou nesta segunda-feira (17) os esclarecimentos demandados e segue trabalhando para que o impacto das restrições seja o menor possível aos exportadores brasileiros”, informou o Mapa.
De acordo com o Ministério, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, lidera uma delegação oficial que se reunirá com autoridades japonesas em Tóquio, na próxima semana, no intuito de que as autoridades do MAFF ajustem as exigências de importação de aves e seus produtos às diretrizes da OMSA.
O Mapa informou ainda que o caso de influenza aviária em Santa Catarina foi confirmado no último sábado (15), em um propriedade onde encontravam-se múltiplas espécies de aves – galinha, galinha-d´angola, faisão, ganso, pato, perdiz e peru -, as quais eram criadas soltas e não eram destinadas à produção de produtos para comercialização. A propriedade possui uma pequena área alagada (açude), onde são avistadas aves silvestres de vida livre. “Diante da situação, o Mapa informa que a propriedade está interditada desde o primeiro atendimento realizado pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO). Após a confirmação, todas as aves foram eutanasiadas e as carcaças foram destruídas e enterradas”, destacou o Ministério.
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