ESTRATÉGIA DE EXPANSÃO

Lúcio Gomes discute projetos para o Porto de Fortaleza com diretor da Antaq

Por Marcelo Cabral - Em 16/01/2025 às 12:05 PM

O diretor-presidente da Companhia Docas do Ceará (CDC), Lucio Gomes, participou esta semana de uma reunião de alinhamento estratégico com o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Eduardo Nery, e o chefe da Unidade Regional da Antaq em Fortaleza, Roni Perez. O encontro teve como foco principal temas estratégicos relacionados à movimentação portuária, reforçando o compromisso das instituições com o desenvolvimento do setor.

Lucio Gomes recebeu representantes da Antaq na Companhia Docas do Ceará

Entre os assuntos abordados, destaque para o processo de arrendamento definitivo da área onde está localizado o terminal de contêineres do Porto de Fortaleza. De acordo com Eduardo Nery, o processo deverá ser concluído ainda este ano, consolidando a infraestrutura portuária como peça-chave na logística regional e nacional. Projeções da CDC indicam que o terminal deve receber investimentos significativos, estimados em R$ 400 milhões, ao longo dos próximos anos.

Projeções e expansão

Esse montante tem como base os aportes já realizados pela empresa que administra o terminal sob contrato de arrendamento transitório, conduzido pela Antaq. Desde abril de 2023, cerca de R$ 90 milhões foram investidos em obras de modernização e melhorias na infraestrutura do equipamento.

Esses investimentos já resultaram em um salto expressivo na movimentação portuária. O volume de contêineres, que triplicou em relação aos níveis anteriores, atingiu a marca de 100 mil TEUs (unidade padrão internacional) em 2024. A médio prazo, as projeções indicam que esse número deve superar 350 mil TEUs, consolidando o Porto de Fortaleza como um dos principais Hubs logísticos do Nordeste.

Esse crescimento, além de reafirmar a importância estratégica do porto para o Ceará, reforça o potencial de atração de novos negócios e investimentos, contribuindo diretamente para o fortalecimento da economia regional e o aumento da competitividade do Brasil no cenário global.

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