QUEDA DE 5,6%

Lucro da Ambev atinge R$ 2,452 bilhões no 2º trimestre

Por Redação - Em 05/08/2024 às 5:42 PM

Ambev

O Ebitda ajustado da Ambev no trimestre alcançou R$ 5,811 bilhões, registrando um aumento de 10,2% no conceito “reportado” e 15,9% no “orgânico”

A Ambev reportou um lucro líquido de R$ 2,452 bilhões no segundo trimestre de 2024, marcando uma queda de 5,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O lucro ajustado foi de R$ 2,459 bilhões, representando uma redução de 8,3%.

A principal razão para essa queda foi a menor dedutibilidade do imposto de renda no Brasil, conforme explicado pela empresa. Esse fator compensou o crescimento do Ebitda ajustado e os melhores resultados financeiros líquidos.

O Ebitda ajustado da Ambev no trimestre alcançou R$ 5,811 bilhões, registrando um aumento de 10,2% no conceito “reportado” e 15,9% no “orgânico” em comparação com o mesmo período de 2023. A empresa destacou que esse crescimento foi impulsionado principalmente pelo desempenho no Brasil, com um aumento de 23,5% (40,1% na divisão de não alcoólicos e 20,8% na divisão de cerveja), pela América Central e Caribe, com crescimento de 17,9%, e pela América Latina Sul, com aumento de 7,6%. No entanto, no Canadá, houve uma queda de 2,2%. A margem bruta expandiu 200 pontos-base, enquanto a margem Ebitda ajustada aumentou 300 pontos-base.

A receita líquida da Ambev foi de R$ 20,044 bilhões, apresentando um crescimento de 6,1% no conceito reportado e 4,8% no orgânico em comparação com o segundo trimestre de 2023. Esse crescimento foi impulsionado pelo aumento de 4,5% na receita líquida por hectolitro. A receita líquida cresceu na maioria das unidades de negócios reportadas: NAB (bebidas não alcoólicas) Brasil com 15,0%, CAC (América Central e Caribe) com 8,4%, Cerveja Brasil com 6,9% e LAS (América Latina Sul) com 0,5%. No entanto, no Canadá, a receita líquida caiu 5,7% devido à redução no volume.

O volume total foi de 41.454 hectolitros, representando um aumento de 0,4%. Esse crescimento foi impulsionado pelo Brasil, com um aumento de 4,1% (7,7% em bebidas não alcoólicas e 2,9% em cerveja), e pela América Central e Caribe, com um crescimento de 3,4%. Em contrapartida, o volume na América Latina Sul caiu 13,7% e no Canadá houve uma diminuição de 6,9%.

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