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Lucro líquido da TIM avança 11,2% no 3º trimestre de 2024
Por Redação - Em 05/11/2024 às 11:11 AM
A TIM reportou um aumento de 11,2% no lucro líquido no terceiro trimestre de 2024, alcançando R$ 805 milhões, em comparação com o mesmo período de 2023. O crescimento é atribuído principalmente ao aumento da receita, que superou o ritmo de elevação dos custos, resultando em uma melhoria nas margens de lucro.
O presidente da TIM, Alberto Griselli, destacou que os resultados confirmam a efetividade da estratégia da empresa. O desempenho do trimestre foi o melhor registrado para esse período. Griselli também ressaltou o bom desempenho da operadora em todas as suas áreas de atuação, com destaque para o segmento móvel, que apresentou um crescimento mais robusto. Esse resultado foi impulsionado pela migração de clientes para planos de maior valor agregado e aumento de preços.
No setor fixo, a TIM adotou uma postura mais cautelosa diante da forte concorrência e da pressão por preços. A empresa optou por priorizar a rentabilidade em vez de uma expansão acelerada da base de clientes.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da operadora aumentou 7,5% em relação ao ano anterior, somando R$ 3,236 bilhões. A margem Ebitda subiu 0,7 ponto porcentual, alcançando 50,4%. A receita operacional líquida cresceu 6,0%, atingindo R$ 6,419 bilhões, com o segmento móvel liderando o desempenho, com alta de 6,3%, para R$ 5,898 bilhões.
O crescimento da receita média por usuário (ARPU) no segmento móvel foi de 4,8%, alcançando R$ 31,7. Outro ponto positivo foi o aumento de 21,3% nas “outras receitas”, que chegaram a R$ 300 milhões, impulsionadas pelo projeto de internet para o agronegócio, um dos focos estratégicos da TIM.
No segmento fixo, a receita aumentou 2,6%, somando R$ 333 milhões. A receita média por usuário (ARPU) da banda larga cresceu 5,9%, atingindo R$ 99, devido à oferta de planos de maior valor agregado.
Os custos totais da operação aumentaram 4,5%, somando R$ 3,183 bilhões, um crescimento alinhado com a inflação do período. Esse aumento não impactou negativamente as margens da empresa. No entanto, o resultado financeiro da TIM apresentou uma despesa líquida de R$ 459 milhões, um aumento de 13% em relação ao terceiro trimestre de 2023.
A TIM também registrou investimentos de R$ 896 milhões no período, uma redução de 10,2% em relação ao ano anterior. Os recursos foram direcionados para a expansão da rede e tecnologias. Os investimentos representaram 14% da receita total do trimestre, uma queda de 2,5 pontos porcentuais em relação ao mesmo período de 2023.
O fluxo operacional de caixa aumentou 23,4%, somando R$ 1,6 bilhão, impulsionado pelo crescimento do Ebitda e pela redução dos investimentos. A dívida líquida totalizou R$ 11,9 bilhões, com alavancagem estável em 1,0 vez.
Quanto à distribuição de dividendos, Griselli reafirmou a meta de distribuir R$ 12 bilhões entre 2024 e 2026, conforme o guidance divulgado pela empresa em março. O presidente afirmou que o desempenho da TIM neste trimestre reforça a capacidade de gerar caixa e proporcionar maior retorno aos acionistas.
A operadora encerrou o terceiro trimestre de 2024 com 62,1 milhões de clientes, um aumento de 1,5% em relação ao mesmo período de 2023. O segmento pós-pago avançou 9,2%, totalizando 29,7 milhões de acessos, enquanto o pré-pago registrou uma queda de 4,7%, para 32,5 milhões.
A cobertura 5G da TIM alcançou 495 municípios até o final de setembro, cobrindo 66% da população urbana brasileira. Durante o terceiro trimestre, a empresa ativou a tecnologia em 142 novas cidades.
No segmento de banda larga, a TIM UltraFibra teve um crescimento de 0,3%, totalizando 793 mil acessos. A operadora ampliou sua cobertura no período, com novos serviços em 28 municípios no Rio Grande do Sul, em Manaus (AM) e em outras cidades de estados como Bahia, Minas Gerais e Pernambuco, totalizando 212 cidades com acesso à internet fixa.