Em suas redes sociais, Lula atribuiu o resultado a políticas de incentivo a investimentos e à estabilidade política e econômica do país

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin celebraram, nessa segunda-feira (21), a ascensão do Brasil no ranking mundial de produtividade da indústria de transformação. Segundo dados divulgados pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido) e elaborados pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), o Brasil subiu 30 posições, passando do 70º para o 40º lugar entre 116 países.

O crescimento de 2,9% na produção da indústria de transformação entre abril e junho de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, foi um dos fatores que contribuíram para essa mudança. Em suas redes sociais, Lula atribuiu o resultado a políticas de incentivo a investimentos e à estabilidade política e econômica do país.

“O Brasil ganhou 30 posições no crescimento industrial. Nós éramos 70º. Baixamos para 40º”, afirmou Alckmin durante um evento, destacando a importância desse avanço para o setor industrial.

A indústria de transformação abrange setores que convertem matérias-primas em produtos finais ou intermediários, incluindo a indústria automobilística, metalúrgica, petroquímica, farmacêutica, alimentícia e de vestuário.

Em uma participação em um programa da CNN Brasil, Alckmin falou sobre o programa “Nova Indústria Brasil”, que inclui seis missões, com foco especial no Complexo Industrial da Saúde. Segundo ele, este setor representa 10% do PIB e gera 20 milhões de empregos diretos e indiretos.

“Estamos lançando a Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD), que terá impacto positivo para o comércio, serviços e indústria. A LCD oferecerá crédito mais acessível no mercado”, informou Alckmin. Ele explicou que esse tipo de crédito isenta pessoas físicas de impostos sobre os rendimentos e reduz a carga tributária para pessoas jurídicas.

O vice-presidente também destacou que a inovação e a sustentabilidade são fundamentais para o crescimento do setor, reforçando a posição do Brasil na vanguarda da pesquisa científica e tecnológica.